Sabe aquele efeito de secagem de salão naquelas máquinas difusoras profissionais? Agora você pode ter esse resultado aí na sua casa! A firma está cheia de novidades e uma delas é a Touca Difusora de Cetim da Bio Extratus que é a minha mais nova paixão e hoje eu vou contar tudo que achei dela pra vocês.
Que a Bio Extratus cuida maravilhosamente dos nossos cabelos a gente já sabe, mas agora os cuidados vão se estender para o pós tratamento também com a linha de acessórios incríveis que acabou de chegar na família. Eles são a touca de cetim, a toalha 100% algodão, a fronha de cetim e a maravilhosa touca difusora de cetim, que é o acessório do post de hoje.
A ideia da touca difusora de cetim é ajudar no processo de secagem do cabelo, deixando ele paradinho, evitando o frizz e aumentando a definição dos cabelos crespos e cacheados. É uma ótima aliada também para cabelos lisos e ondulados ou para meninas em transição, já que qualquer coisa que diminua o atrito no fio é válida e ajuda.
Além desses benefícios, a touca difusora de cetim faz com que você não precise ficar um tempão segurando o secador até o cabelo estar 100% seco. É só deixar ele na penteadeira e esperar a magia acontecer.
Uma outra ótima opção para essa touca é usar para potencializar o momento de tratar os cabelos. Você pode colocar ela por cima da sua touca de banho quando estiver fazendo tratamento nos cabelos. O calor é um ótimo potencializador para as máscaras de tratamento, então é uma ótima dica usar ela nesses momentos. Para as crespas e cacheadas que não passam chapinha na hora de fazer cauterização também é o acessório ideal porque vai proporcionar o calor que a queratina precisa para o tratamento fazer o efeito desejado. A touca difusora de cetim tem mil e uma utilidades e todas elas vão deixar seu cabelo ainda mais maravilhoso. Eu estou apaixonada e uso toda semana agora; tanto nos tratamentos quanto na finalização.
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A primeira coisa que eu percebi no meu cabelo quando voltei a finalizar ele cacheado foi o Frizz que se formava principalmente na raiz do cabelo, por muito tempo pensei em alguma maneira para resolver sem prejudicar o volume e a aparência dos cachos. Quando procuramos informações sobre a maneira correta de finalizar os cachos encontramos tantas opções de certo e errado que no final acabamos ficando ainda mais confusos sobre como fazer isso da melhor maneira possível. Foi ai que conheci a toalha antifrizz.
Se você é cacheada já deve ter ouvido falar sobre não secar o cabelo com uma toalha normal, porque apesar de super macia e felpuda quando usamos para secar o cabelo ela acaba gerando atrito nos fios e formando o frizz, além disso toalhas normais podem danificar as camadas das cutículas do fio e causar ressecamento, e quebra, pois nosso cabelo molhado fica mais sensível e frágil.
Toalhas normais também podem absorver um pouco dos nutrientes que aplicamos no cabelo durante o banho, por absorver o excesso de agua dos fios.
A toalha antifrizz é extremamente macia, feita 100% em algodão, removendo o excesso de água nos fios na medida certa, sem remover aquela hidratação que você fez durante o banho, também melhora a definição dos cachos e evita a quebra dos fios e a formação do frizz.
Após lavar os fios, você vai retirar o excesso de água fazendo movimentos de cima para baixo, ativando assim os cachos e não danificando o cabelo, nada de torcer os fios após o banho viu?
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Se você tem o costume de procurar informações sobre cabelos crespos ou cacheados na internet, com certeza já se deparou com a touca e fronha de cetim. Mas, antes de entender qual a melhor opção para você, que tal saber o porque destes itens serem tão comentados?
É sabido que os cabelos tipo 3 (cacheados) e tipo 4 (crespos) formam frizz, isso conforme os dias após a finalização passam. Encostar a cabeça no carro, colocar touca de tomar banho, passar a gola da blusa pelo cabelo e principalmente na hora de dormir.
A fricção dos fios com o tecido da fronha, faz com que o cabelo mais superficial vá se levantando e saindo da forma cacheada que estava. Por isso, ao acordar, os fios estão com frizz sem forma. Parecendo uma nuvem mesmo por cima da cabeça.
Existem pessoas que realmente não ligam para o frizz. Entretanto, há aquela parcela que gosta de manter a definição e o cabelo “alinhado”. Nisso, descobriram que o cetim diminui a fricção do do cabelo enquanto dormimos. Além disso, é um tecido que não absorve tanta água como o algodão (que no final das contas acaba ressecando o cabelo da parte de cima contribuindo para a formação de frizz).
Tudo depende! Sim, depende do que você considera mais confortável para você e até da estética da sua cama.
A fronha de cetim você coloca em um travesseiro e fica mais confortável para dormir com o cabelo solto. Porém, dependendo com comprimento dos fios, pode encostar no lençol ou cobertor e formar frizz naquela região. Outro detalhe é que nem sempre combinará com o seu jogo de cama rs. A não ser que coloque a fronha no travesseiro todos os dias antes de dormir.
A touca mantém todo o cabelo concentrado ali dentro e você terá a certeza de que nenhuma parte encostará no algodão (ou o outro tecido que for feito seu lençol). Porém… é uma touca né? E como tal tem elástico que pode apertar a cabeça. Eu, por exemplo, não gosto de nada apertando minha cabeça na hora de dormir.
O que realmente importa é que tanto com a fronha, quanto com a touca, o seu problema com frizz diminuirá consideravelmente. Na loja virtual da Bio Extratus tem dois modelos de fronhas e dois tamanhos de toucas para você escolher. Agora ficou mais fácil de decidir né?
Carla Sidonio, Maju Silva, Luany Cristina, Jacy July, Thamires Rangel, Irlane Tavares, Camila Nunes, Daniele da Mata, Roberta Freitas, Preta Araujo. Quantos desses nomes você conhece e o que eles representam para você? Todas essas são mulheres negras existindo em resistência e falando sobre beleza na internet.
Antes de começarmos, é importante deixar fixado que esse não é um texto para te contar sobre o que é ser mulher negra, é um texto para te fazer pensar onde elas estão.
Assim como a moda, a beleza é uma forma de expressão que aponta para diversas narrativas sobre si, que pode falar sobre autocuidado, autoimagem, autoestima, libertação artística, movimentação cultural, afeto, identidade, ancestralidade e, com toda certeza, comunicação.
Talvez o seu cérebro tenha te levado a partir desse momento direto para uma série de lembranças que têm relação com a sua perspectiva do que é beleza e tudo que você já viveu relacionado a esse universo. Mas agora eu quero que você pense em todos os níveis de manifestação da beleza, até mesmo as que você não tem contato, como as rotinas de skincare das asiáticas ou o reflexo da relação com a natureza para as indígenas.
Percebe como todas essas referências são válidas ainda que não sejam suas, como todas elas podem ser traduzidas no que é beleza a partir de uma bagagem que é particular?
A indústria da beleza é uma das grandes responsáveis pela valorização de determinadas estéticas em detrimento de outras, é uma via de mão dupla, capaz de representar a singularidade do significado das trança nagô para a mulher negra ao mesmo tempo que pode criar uma cultura opressora que estimula o distanciamento do cabelo natural como forma de apagamento histórico.
E apesar de grande e financeiramente ininterrupta, ela é alimentada por você! Por mim, pelos nossos desejos genuínos e pelos desejos que achamos que devemos ter, porque ela cria em nós. A indústria da beleza passa pelas nossas mãos e muitas vezes também nos acorrenta.
Então ela é uma vilã? Certo? Nem tanto. Assim como diversas outras estruturas, ela é abastecida por uma lógica racista de produção, mas que pode ser impactada fortemente pelo seu impulso de ser quem você é, de cultuar suas origens e valorizar o que faz sentido para você.
A mesma indústria que por muito tempo vendeu pentes quentes, hoje também vende produtos desenvolvidos para cuidar do nosso crespo e isso pode representar revolução se te fizer livre.
No começo desse texto eu te entreguei 10 nomes, 10 criadoras de conteúdo que estão além do passo a passo, 10 mulheres que sabem o que é ser mulher preta e como é ser ignorada por uma indústria que ainda dita como muitas de nós nos vemos. Eu te entreguei 10 indicações, para que você fure a bolha da “Beleza Padrão”, extremamente moldada a partir de pressupostos europeus, racista e opressora, que silencia a produção de mulheres que trazem consigo a história de um povo rico, poderoso e BELO.
Consumir o conteúdo de mulheres pretas falando de maquiagem, cabelos, cuidados com a pele e tantos outros desdobramentos, respeitando a sua essência, é também acreditar e impulsionar essa construção da beleza enquanto única e não massiva, enquanto original e não forçada. É empurrar, nem que seja um pouquinho de cada vez, a roda do mercado que gira em função do que investimos.
Lembre-se que investir transforma e quando falamos de investimento não existe unicamente a moeda do dinheiro em jogo, mas a do tempo também. Lembre-se que investir amplia e lembre-se de investir em mulheres pretas.
Esse assunto ainda é polêmico! Não deveria ser pois estamos em 2020 e deveríamos ter liberdade capilar! Mas bora falar sobre negras que alisam o seus fios.
Desde muito nova minha mãe alisava meu cabelo (quem já ouviu falar em pente quente?). Não acho que foi por dificuldade em arrumar já que meu cabelo sempre foi mais cacheado do que crespo. O que fazia que muitas mães usassem o ferro quente pra deixar os fios lisos, sendo assim “mais aceitável” também para a sociedade.
Não tenho lembranças de ter sido hostilizada na escola por causa do cabelo quando criança, mas lembro da dor ao ser submetida ao ferro quente. Minha mãe conta que eu pedia pra ela me levar no salão pra alisar, então ela levava.
Como eu disse, não tenho muitas lembranças dessa época até chegar na idade dos 15 anos mais ou menos. Nessa época eu estudava em uma escola onde era praticamente a única menina negra. Foi uma das épocas mais traumatizantes da minha vida capilar.
Eu vivia de cabelo molhado, eu queria abaixar os fios a qualquer custo, tentar ser mais próxima possível das outras meninas que usavam seus cabelos lisos naturais.
“Uma pena eu não ter percebido na época como eu tinha cabelos lindos.”
Lembro de lavar os cabelos apenas com condicionador pra ele não “armar” porque sempre que lavava eu percebia que o cabelo mudava e ficava mais armado. Eu não tinha noção nenhuma de como arrumar meus cachos. Nessa época meu cabelo começou a cheirar muito mal. Era realmente um cheiro de cabelo podre. 🙁
Eu molhava tanto, o tempo todo e vivia com ele preso, então imaginem que tristeza. Foram anos e anos assim… Nunca esqueço a primeira vez que pedi pra minha mãe um “relaxamento”. Fiz, e meus cabelos caiam demais. Ficou ainda pior! Com o tempo aprendi a lavar corretamente. Com 16 anos fiz minha primeira escova no salão.
Outra experiência péssima. Lembro que a cabelereira mal escovou meu cabelo, e eu fui trabalhar, chegando no trabalho ao passar por um espelho meu cabelo estava todo destruído, espigado, armado, um verdadeiro horror.
Depois disso comecei com os alisamentos frequentes, eram os relaxamentos. Aprendi a cuidar e lavar o cabelo corretamente. Então sempre fui muito ligada a assuntos capilares.
Por várias vezes durante toda a vida apenas por pressão de algumas pessoas eu tentei deixar meu cabelo cacheado naturalmente. Sendo muito sincera eu amo modelar meu cabelo. Eu já fui muito escrava da chapinha, deixava de sair se não estivesse com os cabelos alisados.
Hoje eu sou 100% desencanada em relação ao “cabelo arrumado”, porque questiono essa ideia de que cabelo arrumado tem que ser liso? Esse pensamento com certeza é muito antigo, afinal nós negras sempre tivemos cabelos considerados “feios, difíceis, desarrumados” então provavelmente pelo menos uma vez durante a vida várias mulheres negras já pensaram em alisar. Seja pra ser aceita naquela roda de amigas, conquistar um menino, estar mais perto do padrão.
Hoje as coisas mudaram muito, e temos tantas inspirações de mulheres maravilhosas com seus cabelos crespos, cacheados, ondulados, cachos abertos, cachos fechados, finalizados, sem finalização. Hoje as mulheres tem também muitos produtos no mercado pra cuidar dos seus cabelos afro. Cerca de 10 anos atrás ou até menos, a maioria era imensamente induzida a alisar ou relaxar, infelizmente.
Conversando com minhas leitoras negras lá no Instagram, 90% delas acham que o que vale é a liberdade de usar o cabelo da forma que queremos.
O restante delas questionam coisas do tipo: alisamos o cabelo porque gostamos ou por pressão? Pressão estética tá ai e todas nós mulheres sofremos com isso, e mulheres negras são frequentemente questionadas sobre ter ou não seus cabelos naturais.
Afinal não podemos levar para nenhum extremo. RESPEITAR a liberdade de escolha. Nenhuma pessoa negra deixará de ser negra apenas por alisar seus cabelos. Nossa luta vai muito além disso. Claro que todas nós podemos ter opiniões diferentes, mas o respeito da liberdade vem em primeiro lugar.
Por enquanto eu gosto de manter meus cabelos escovados, faz 2 anos que não uso nenhuma química nos fios e estou mantendo ele natural quando tenho vontade e escovado a maior parte do tempo, pois pra mim acho mais prático e me sinto bem assim.
E você que leu até aqui? Qual sua opinião sobre tudo isso? Comenta aqui pra gente conversar ♥
Consigo me amar das duas formas e isso é o mais importante sempre ♥
Beijos e até o próximo post.