Ahhh as mães… Elas nos ensinam tanto, não é mesmo? Sempre tem um segredinho, uma receita caseira, a solução de todos os problemas do mundo, e é por isso que elas são tão especiais!
Falando em mãe, não poderíamos deixar de fazer uma homenagem sobre tudo o que aprendemos com elas sobre cabelos! Internet, Google, Youtube, tutoriais e gurus de beleza são coisas da modernidade, antigamente quem sempre fazia esse papel – e com maestria, diga-se de passagem – eram as nossas mães e nossas avós que nos ensinavam como cuidar e deixar nossos cabelos ainda mais lindos, por isso hoje eu trago o top 5 dicas de cabelos que aprendi com a minha mãe!
Antigamente era muito mais difícil ter acesso a aparelhos elétricos, e alguns deles acredito que nem existiam, por isso a dica da mamãe para enrolar o cabelo de maneira natural era secar o cabelo e enrolar ele no papel alumínio, ou qualquer que fosse um papel mais rígido que apoiasse os fios. Além de dar certo, é uma ténica mais saudável para os fios, já que não coloca calor no cabelo.
Há que diga que é mito, mas sempre ouvi da minha mãe que chá de camomila clareava os fios. Tem fundamento, apesar de o indicado ser usar produtos próprios para cabelo que existem atualmente no mercado, como é o caso da linha Botica Camomila, que é sim feita a partir da camomila, mas com ingredientes específicos para o cabelo. A camomila ajuda a deixar o cabelo mais brilhoso, dando a sensação de um cabelo mais claro.
Outra dica das antigas é passar babosa no cabelo para ajudar os fios a ficarem mais fortes e consequentemente crescerem mais rápido.
Essa também é clássica: “Corta uns dedinhos do cabelo pra ele crescer mais forte!”, quem nunca ouviu essa dica da mãe por aí, hein? E elas estão certas! Cortando uns dedinhos do cabelo regularmente, você vai tirar as pontas duplas e quebradiças, que consequentemente vão dar lugar a uma ponta mais saudável e que não fique quebrando a todo momento.
E mais uma vez as mamães tendo a razão, né? Sempre ouvi da minha mãe que água quente faz mal tanto para a pele como para os fios, e isso é verdade! Isso porque a alta temperatura da água favorece o ressecamento da pele e dos fios, e consequentemente deixando ele com um aspecto opaco e quebradiço.
E você? Quais dicas de cabelo aprendeu com a sua mãe ao longo dos anos?
Aproveito o post para desejar um feliz dia das mães a todas as leitoras do blog que são mamães! 🙂
Um grande beijo!
Bruna Munhoz, paulista, é formada em Administração Financeira e uma apaixonada por beleza, moda, viagens e tudo que diz respeito ao universo feminino. Dessa paixão, surgiu o desejo de criar o blog Vaidosa e Feminina, para reunir tudo isso em um cantinho só e, assim, aprender cada dia mais sobre esse assunto apaixonante que é o mundo das mulheres.
Sabe aquele comentário que se faz “sem querer” expresando uma “opinião” não solicitada, que acaba ofendendo alguém? É sobre isso que precisamos falar!
Muitas vezes o corpo do outro vira alvo de análise e julgamento, quando você se sente no direito de interferir com sugestões sobre a aparência ou escolhas que não lhe dizem respeito. Alguns “elogios”, na verdade estão carregados de preconceito, por isso é importante perceber a exposição do outro em nome da própria necessidade de opinar.
De onde vem essa opinião? O que ela representa, como foi construída e como ela agrega? Ela é realmente necessária para o outro ou fala muito mais sobre você?
Nesse texto, você vai ver alguns exemplos de “elogios” direcionados aos cabelos, que na verdade só reforçam um estereótipo racista.
As tranças são símbolo de restência ancestral, por isso não podem ser tratadas simplemente como um recurso estético separado da sua história. Não é elogio ou simplesmente opinião se você precisa ofender uma das representações de identidade para enaltecer outra. Ambas as versões falam sobre pessoas, histórias, ancestralidade e merecem respeito.
Dentre as diversas violência que atravessam a mulher preta, está o olhar e julgamento através seu cabelo crespo. A ideia de que esse tipo de fio deveria ter uma curvatura definida anula e inferioriza suas características naturais. A surpresa ao descobrir maciez ou o questionamento da higiene levam ao olhar pejorativo de cabelo duro ou sujo, por exemplo.
Não é saudável colocar escolhas ou até características naturais em posições comparativas, rivalizando. Principalmente quando a “opinião” é lançada sobre um processo que faz parte da construção da identidade enquanto mulher preta, como a transição capilar.
É preciso ter delicadeza ao falar sobre o outro, porque cada bagagem tem um peso particular que só conhece quem carrega.
Opinião bem vinda é sempre aquela que foi solicitada, portanto além disso cabe analisar a necessidade e o objetivo de determinados comentários.
Quando não se tem certeza se uma mensagem pode machucar outra pessoa, não vale a pena correr o risco de falar. Então, na dúvida, não faça!
Joicy Eleiny, pernambucana nascida no interior e morando na capital. 21 anos, mulher negra, crespa e LGBT compartilhando empoderamento e provocando discussões acerca de suas lutas principalmente através da estética. Estudante de jornalismo, apaixonada por moda, beleza e brega!
Você se sente com rótulos? Presa a um padrão ou estilo que não deixam você ser você mesma?
Então vamos começar essa conversa do começo.
“Rotular, em sentido figurado, significa colocar etiqueta, tipificar, comparar, julgar ou prejulgar alguém com base em determinadas características ou comportamento da pessoa. O rótulo atribuído a uma pessoa, em forma de apelido depreciativo ou em forma de preconceito, é uma das coisas mais nocivas para o ser humano”.
O mundo atual está tão carente, que precisa rotular tudo e a todos. A internet, a forma fácil de comentar fotos, atitudes e ações deixou ainda mais visível aos nossos olhos, como existe uma necessidade de rotular pessoas.
Se você decide fazer algo diferente do padrão considerado aceito, você com certeza não será visto com naturalidade.
Você já pensou como seria libertador usar as roupas que você gosta?
Como seria incrível fazer uma tatuagem ou piercing sem se preocupa com opiniões alheias?
Poder sair, dançar, curtir, sem seus filhos sem ser julgada?
Sim, esses são rotulos, julgamentos preconceituosos que muitas pessoas recebem em frases como:
Fulana ” é periguete”, “vulgar”, “burra”, “está velha para isso”, “Tem corpo feio”, “Está gorda”, “está feia”, ” Mãe Desnaturada” e afins.
Não seria perfeito passar pela vida sem eles?
Isso que eu nem falei dos rótulos ligados a tons de pele, deficiência física ou sexualidade, que são extremamente preconceituosos.
“Eu sempre fui burra, não consigo aprender nada!”
Exemplo daquela pessoa que ouviu tanto que era burra na infância e simplesmente decidiu deixar de aprender por um rótulo.
“Já nasci pobre mesmo!”
Aquela pessoa que ouviu tanto que ela nunca poderia fazer algo para mudar de vida que se conforma e deixa de querer mudar.
“Não consigo parar de comer doce, já desisti!”
Outro caso que a mãe sempre falava que a criança era uma formiga, que nunca iria ser diferente e realmente não consegue sair desse rótulo mais.
Quando compreendemos que os nossos rótulos não nos definem, que o temos de mais especial são as nossas diferenças, fica muito mais fácil mudar ou curtir nossas diferenças.
Vou contar um pouco sobre mim.
Sempre tive problemas com o meu corpo, foi o que mais precisei evoluir na vida, na minha infãncia toda fui rotulada como a “criança gorda e comilona”. “Você nunca vai ser magra”, Sofri, chorei, a “Andreza Baleia Saco de Areia” habitou em mim a vida toda.
Quando parei para pensar e conseguir compreender que eu não sou essa Andreza que me “obrigavam” a pensar que eu era tudo começou a mudar.
Hoje consigo me olhar com carinho, coisa que por muito tempo não consegui. A terapia me ajudou muito, mas amadureci muito com o tempo.
Consigo ver cicatrizes, desenhos do meu corpo, envelhecimento, com mais naturalidade e de uma forma saudável.
Se eu pudesse dar um conselho esse conselho seria: Se olhe com carinho e ouça sempre o seu coração. Você é Incrível, você não é o que falam de você, você não é e nem nunca será os seus rótulos!
Beijão
Andreza Goulart é de Itajubá/MG , é casada, mãe do Leonardo e da gata Amora. Começou a falar sobre beleza há mais de 10 anos e não parou mais!
Por que é tão difícil amar a nós mesmos? Por que conseguimos amar o outro, ter carinho com o outro de uma forma bem mais fácil?
Então hoje eu te convido a tentar mudar essa forma de se olhar. Vamos fazer um exercício comigo?
Vamos juntas para a frente do espelho. Se possível tire toda a sua roupa. Neste exato momento tenho certeza que você está olhando aquele detalhe que tanto te incomoda. Barriga? Braços? Flacidez? Não importa… Não é para estes pontos que você vai olhar. Quero agora que você “procure” em seu corpo e rosto os pontos mais bonitos. Que tal ver a beleza da sua pele? Ou que tal esses olhos lindos? Ah não… Que coxas lindas, hein????
Agora o nosso exercício continua… Pegue um hidratante e aplique por todo o seu corpo. Tente se amar como um todo.
Se permita se olhar com carinho, como você olha para as pessoas que você ama na sua família. Transmita para você o mesmo amor que você compartilha com essas pessoas.
Sentiu esse amor? Conseguiu se olhar assim?
Esse é um ótimo passo para você se amar, se conectar com você mesma, compreender o seu eu. Suas atitudes. Sua forma de ser e de agir.
Amar sua natureza, vai muito além da beleza. Está na sua forma da agir, falar, se posicionar, e se amar até nos pequenos gestos.
Se você quer ser mais uma pessoa que se ama, tente fazer sempre esse exercício até que você consiga se olhar com mais amor e carinho.
Mas calma, você pode ainda querer fazer um tratamento estético. Fazer uma plástica. Talvez esses exercícios não mudem esse seu desejo. Isso está tudo bem. Não precisa se sentir culpada. Porém você fará agora com um outro olhar, você agora sabe que está fazendo algo por você, para se amar mais, para se olhar com ainda mais amor e não por impulso ou por um futuro cheio de expectativas irreais.
Amar sua natureza é saber se valorizar, se amar e se cuidar para sempre estar na sua melhor versão, que principalmente agrade mais a você mesmo, que aos outros.
Beijão
Andreza Goulart é de Itajubá/MG , é casada, mãe do Leonardo e da gata Amora. Começou a falar sobre beleza há mais de 10 anos e não parou mais!
Oi Bonitas tudo bem? Espero que estejam bem e se cuidando ♥
Hoje vamos falar de um assunto sério, a GORDOFOBIA!
Você sabe o que significa? Conhece alguém que sofre gordofobia? Você é uma pessoa Gordofóbica?
Essa ilustração acima foi feita a partir de uma foto minha que foi removida pelo Instagram. A foto em si não expõe nenhuma parte intíma do meu corpo, e é igual a tantas outras disponíveis nas redes sociais.
A diferença é que ela retrata uma mulher Preta e Gorda, então podemos ver claramante que corpos gordos não são aceitos nem mesmo nas redes sociais. Como uma Mulher Gorda consigo sentir na pele o preconceito das pessoas.
Hoje a Gordofobia é muito mais discutida, por ser um termo relativamente novo é bastente usado e falado, antigamente era bulling e um pouco mais atrás o termo nem existia, as pessoas faziam piadas e chacotas com pessoas gordas e todo mundo achava engraçado.
Muitas vezes esse preconceito vem de dentro de casa e é muito importante sempre deixar claro que comentários sobre nossos corpos não são bem vindos sem autorização.
Qualquer pessoa pode sofrer gordofobia, não existe idade ou classe social. Basta a pessoa estar acima do peso ideal estabelecido pela sociedade como normal ou aceitável.
Creio que na infância é muito mais grave, pois imagine uma criança em idade escolar sendo agredido verbalmente pelos seus colegas com inúmeros apelidos ou simplesmente ser excluído de todas as atividades físicas por ser “incapaz” de competir por igual com os outros.
Isso acontece porque as crianças desde cedo aprendem e ouvem adultos dizendo que pessoas gordas são incapazes, doentes e “inferiores”.
Para detectar a gordofobia no dia a dia é muito fácil, basta apenas observar o comportamento de outras pessoas para uma pessoa gorda.
O jeito mais fácil de combater a gordofobia é tratar as pessoas Gordas como iguais, afinal tirando o tamanho do nosso corpo somos iguais a qualquer outra pessoa.
As pessoas precisam entender que uma pessoa gorda pode ser totalmente saudável. Estar com seus exames todos ok e levar uma vida comum. Esse preconceito com indiretas do tipo: Mas só estou preocupado com a sua saúde é totalmente infundável.
Você por acaso vê essas mesmas pessoas saindo em bares onde as pessoas estão bebendo grandes quantidades de álcool e fumando cigarro e fazendo esse tipo de comentário? Claramente essas pessoas olham apenas o fato do tamanho do corpo.
Recentemente sofri gordofobia em uma consulta médica, era apenas uma consulta para pegar um laudo para a vacina. Ao ser chamada pelo médico que estava sentado na sala o mesmo em momento algum dos 10 minutos que permaneci no consultório olhou para os meus olhos. Ele sentado apenas olhava para o meu corpo.
Fez perguntas básicas e na segunda já me perguntou se eu queria fazer bariátrica. Sim! Os médicos receitam essa cirurgia super complexa como se fosse um analgésico. Para eles não importa a vontade da pessoa. a Impressão que passa é que não importa as queixas dos pacientes, tudo sera ligado a obesidade e consequentemente encaminhado para a cirurgia.
Me senti desumanizada e fiquei muito triste, isso acontece muito com milhares de mulheres, inclusive as inibindo de retornar ao consultório para exames e consultas importantes. Por isso é muito importante humanizar esses atendimentos e que os médicos não sejam gordofóbicos com seus pacientes.
Nas redes sociais eu também sofro com a Gordofobia, sinto qye carrego um fardo ainda maior por ser preta e gorda. Infelizmente as pessoas querem apenas ver Gordos reclamando e mostrando o quanto estão doentes. Se uma mulher gorda é realizada, casada e tem sucesso profissional isso assusta os gordofóbicos. Aprendi ao longo dos anos lidar cada vez melhor com os ataques. Claro que eles ferem e machucam, quem gosta de ser atacado e saber que seu corpo é pauta para pessoas horríveis.
Mas hoje eu entendo que esses ataques dizem muito mais sobre as pessoas que o fazem. Esse tipo de comentário e ataque não vem de alguém que está feliz. Por isso tenha sempre em mente que essas pessoas estão infelizes e querem fazer o mesmo com você. Não aceite!! Se posicione!!!
A Gordofobia muitas vezes vem dos proprios Pais, da Mãe, do marido… recebo centenas de relatos todos os anos e fico triste por cada pessoa que sofre com essa maldade. Mas é importante a gente sempre debater sobre esses assuntos para concientizar cada vez mais pessoas.
Nesse post em específico eu trouxe o lado mais humanizado, em uma pesquisa rápida pela internet podemos encontrar inúmeros artigos sobre o tema. Encontraremos relatos, estatisticas e estudos mas achei melhor falar aqui de uma forma mais simples a acessível.
Você pode compartilhar esse post com alguém que precise ler. Comenta aqui nos comentários se você já sofreu ou sofre gordofobia se sentir a vontade.
ESpero que esse post possa ter te ajudado de alguma maneira.
Obrigada e até o próximo.
Beijão ♥
GirlBoss •Fashion•BodyPositive