Naturalmente Bonita

Transição Capilar, Minha História e a Nossa Revolução.

3.maio.2017

Olá! Meu nome é Fernanda, mas pode me chamar de Nanda Cury. Sou paulistana, tenho 35 anos, e é com muita alegria que faço esse primeiro post aqui no blog Naturalmente Bonita, para me apresentar a vocês e iniciar a minha coluna sobre beleza consciente e vegana. Estou super feliz com esse espaço e em compor o time, a convite da Bio Extratus.  

Hoje, vou contar um pouco da minha trajetória e sobre como parar de alisar o cabelo e aceitar a minha textura naturalmente crespa e cacheada foi o início de mudanças profundas na minha vida e que hoje dizem muito sobre a pessoa que me tornei. Assumir o cabelo natural, numa época em que todo mundo alisava, me fortaleceu profundamente e foi essencial para a construção da minha da minha autoestima e identidade.

Há dez anos, auge da progressiva, tratamento para cabelos crespos era sinônimo de alisar. Nas prateleiras das lojas de cosméticos não havia produtos para hidratar, nutrir e definir os cabelos crespos e cacheados, faltavam informações, profissionais especializados e representatividade. Mulheres crespas e cacheadas estampando capas de revistas era algo inimaginável e, nem mesmo as publicações focadas em cabelos traziam matérias e dicas para crespos. Se hoje a decisão de passar pela transição capilar é difícil, imaginem no século passado, antes da democratização do acesso à internet e do advento das redes sociais! A gente procurava referências simples como cortes de cabelo nessas revistas dos salões de beleza e era frustrante constatar que não havia sequer um corte para cabelo crespo em meio a todo aquele acervo de imagens. Até mesmo as embalagens dos poucos produtos destinados a cachos, traziam sempre uma modelo loira, de olhos azuis e com cachos feitos com babyliss no rótulo. Eu não conseguia me identificar com nenhum produto por conta disso, não me via representada e sentia que eles não eram feitos para mim.

Passei vinte e seis anos usando o cabelo preso e escondido em rabos de cavalo, tranças e coques. Na família e na escola, eu era a única diferente, com o cabelo crespo “armado”. Minha mãe e irmã tem o cabelo liso e eu sentia que era uma tremenda injustiça ser a única a puxar o cabelo da família do meu pai.

Na infância, foram dias de choro e frustração com “o cabelo ruim, que não tinha jeito”, que era o que eu ouvia na escola. Minha mãe fazia de tudo para cuidar e hidratar os meus cachos, carinhosamente chamados de “juba”. Ela recorreu a todos os recursos disponíveis na época: banho de creme com vitaminas semanal e trinta minutos com touca térmica, hidratação com ingredientes naturais, como abacate, mel, ovo, maizena, vinagre de maçã e azeite são alguns dos ingredientes naturais que me lembro que eram usados para manter os fios mais saudáveis. No entanto, tudo o que eu queria era ter o cabelo liso e comprido, como o das minhas bonecas Barbie:

Quando lançaram o primeiro spray desembaraçante, usei o pote de produto inteiro em um único dia. Meu cabelo parecia um deserto de tão ressecado e embaraçava muito. No dia-a-dia, antes de ir para a escola, eu molhava o cabelo na água fria antes de sair de casa e ao longo do dia. Além disso, passava bastante creme para “baixar o volume” e conseguir o efeito que hoje chamamos de “ativação de cachos”. Como os produtos não eram adequados para essa função (eu misturava máscara de hidratação com gel que prometia “brilho molhado”) e eu exagerava na quantidade, os cremes escorriam na camiseta do uniforme, além de acumularem nos fios, impedindo meu cabelo de respirar. Hoje sei que essa foi a realidade de muitas meninas crespas e cacheadas naquela época e que ser crespa ou cacheada nos anos 80 e 90 era um desafio diário!

Passei a adolescência com o cabelo preso, era super insegura, não me achava bonita e nem tinha autoestima. Quando comecei a trabalhar e ganhar o meu próprio dinheiro, gastava de quatro a cinco horas semanais no salão de beleza, alisando os fios com escova e chapinha e fazendo os melhores tratamentos para o cabelo. Afinal, diante de tantas horas de exposição térmica, se eu não protegesse os fios, a escova não durava e as pontas do cabelo ficavam espigadas. Lembro que chamava os fios mais curtos de “rebeldes” e passava bastante silicone e outros produtos que prometiam “controlar o frizz”.

Ao longo da semana, eu evitava sol, piscina, chuva, vento, sair para dançar ou realizar qualquer atividade que fizesse o meu cabelo enrolar. Ir à praia nem pensar, já que a umidade era a minha maior inimiga. Sei que para a maioria das pessoas que tem cabelo liso isso parece loucura e um grande exagero, mas acreditem, manter o cabelo alisado dá mais trabalho do que cuidar do crespo ou cacheado. Isso sem contar o tanto de dinheiro que a gente gastava!

Já na faculdade, dois episódios de viagem foram bem marcantes. Em um deles, na minha primeira vez fora do Brasil (viajei para a Inglaterra), eu passei dez dias sem lavar o cabelo, porque não tinha encontrado um salão confiável para fazer escova. Esse tipo de serviço costuma ser caríssimo lá fora e não é qualquer profissional que consegue fazer uma escova tão caprichada quanto a que eu estava acostumada aqui no Brasil.

Resolvi que eu mesma iria escovar, com o secador e chapinha que uma amiga gringa emprestou. Eu sabia que tinha muito cabelo e que seria trabalhoso, mas levei quase SEIS horas no processo todo. Isso porque o secador da minha amiga pifou no meio. Acreditam que eu até rezei para ele voltar a funcionar?! (graças a Deus funcionou! rs) Imaginem a cena: você escovou a metade do cabelo e a outra metade ficou crespa.. Nem preciso dizer que entrei em pânico, né?

Outra situação bem marcante foi quando finalmente aceitei o convite para viajar com uma amiga para a praia e ela me fez enxergar que todo esse esforço para manter o cabelo alisado tinha me tornado uma pessoa neurótica. Graças a insistência dela, entrei no mar e molhei o cabelo. Foi uma sensação maravilhosa sentir a água do mar, depois de tantos anos, mas depois veio a insegurança de saber que eu teria de passar o final de semana com o meu cabelo natural, sendo que nem sequer havia levado shampoo, condicionador, leave-in ou secador, afinal eu só lavava o cabelo no salão. Sobrevivi à experiência e acreditem, me diverti mais do que me preocupei e esse foi o primeiro passo para eu me libertar da obrigação de alisar o cabelo para me sentir feliz com a minha aparência.

Em 2008, eu já estava há anos sem relaxamento, escova e chapinha, mas apesar de estar com o cabelo natural, ainda usava sempre preso, pois o volume me incomodava muito. Um dia, fui a um salão, sem planejar muito, e pedi para cortar curto. Dei a sorte de encontrar um cabeleireiro que tinha o cabelo igual ao meu e , pela primeira vez na vida, fiquei satisfeita com o corte. Ao ver o meu cabelo curto, natural e super volumoso fiquei radiante! Me reconheci ao ver a imagem refletida no espelho, me senti maravilhosa e foi como se, a partir daquele momento, toda a experiência negativa associada ao meu cabelo tivesse ido embora com o corte. Eu estava livre! Apesar de eu não ter mais química do relaxamento, hoje considero que aquele dia fiz o meu big chop.

Mesmo estando super satisfeita com a minha aparência, entendi, por meio dos olhares e comentários das pessoas que o meu cabelo era totalmente fora do padrão, já que naquela época, auge da progressiva, as pessoas não estavam acostumadas a ver cabelos como o meu. Sem querer, acabei me tornando uma referência em cabelos crespos, passei a pesquisar e testar produtos e aprendi a estilizar e a criar penteados. Eu era parada na rua, por colegas de trabalho e pessoas que queriam tocar o meu cabelo e perguntavam como eu tive coragem de assumir o cabelo crespo. Também gerava confusão nas pessoas eu ser branca e ter o cabelo tão crespo!

Quando digo que meu cabelo é crespo e que ele não definia sem ativador de cachos, é assim que ele ficava:

Eu estava confusa e intrigada com tanta comoção sobre um simples cabelo e curiosa por todas as reflexões que surgiram a partir do momento em que decidi me aceitar como sou. Foi aí que entendi que não havia representatividade dos cabelos crespos e cacheados na mídia e nem na indústria de cosméticos. As poucas matérias sobre cabelos crespos nas revistas eram sempre negativas “Como domar o seu cabelo crespo e sem vida”, “Como acabar com o frizz”, elas nunca exaltavam a beleza do cabelo natural e sempre colocavam o cabelo crespo um problema que precisava ser resolvido.

A partir dessa constatação, resolvi criar a minha própria narrativa de beleza, para fortalecer e inspirar outras mulheres a se libertarem da obrigação de alisarem os cabelos para se sentirem bonitas. Foi assim que, em 2008, surgiu o Blog das Cabeludas. Comecei a fotografar e entrevistar as poucas mulheres que via na rua, com o cabelo natural. Percebi que todas tinham uma história de aceitação e resistência muito parecida e haviam percorrido um longo caminho até se aceitarem. Minha intenção inicial era publicar aquelas fotos e histórias para que outras mulheres pudessem se reconhecer e se inspirar, criando uma rede de empoderamento.

Ao longo dos anos, o Blog das Cabeludas foi acessado por milhares de mulheres, muitas dizem que amaram ver as suas fotos e histórias publicadas, outras nos contam que o Blog foi fundamental para elas assumirem o cabelo natural. Conforme eu imaginava em 2008, cada mulher que assume o seu cabelo, fortalece todas as outras a sua volta. Em 2015, fizemos a primeira Marcha do Orgulho Crespo, em São Paulo, um movimento que reverberou por todo o país. Mas sobre a Marcha eu conto mais no próximo post.

Aceitar e a amar o meu cabelo foi uma micro revolução e o primeiro passo para construir a minha autoestima. Hoje, fico feliz em ver que nós, crespas e cacheadas, estamos unidas, pautando as revistas, estamos na mídia, somos vistas pela indústria de cosméticos e não aceitamos discriminação. Esta revolução não é mais minha, é do mundo, é linda e crespa!

Por trás de cada cabelo crespo e cacheado há uma história de resistência. Qual é a sua? Compartilhe com a gente, aqui nos comentários!

Gratidão a todas que leram até o fim este longo post e a Bio Extratus pelo espaço!

Beijos, e até o próximo post.

Nanda Cury

Criou o Blog das Cabeludas, Crespas e Cacheadas em 2008 e é uma das idealizadoras da Marcha do Orgulho Crespo Brasil (2015). Ambas iniciativas tem objetivo de empoderar mulheres a aceitarem seu...

Meus cabelos e eu!

7.abr.2017

Quando eu era pequena meus cabelos eram elogiados por todas as pessoas. Os cachos, que quando eu era bem criança eram grandes, foram soltando conforme e eu crescia e quando eu tinha uns 5, 6 anos eles ganharam ondas abertas e bem bonitas. E eu amava meus cabelos…até fazer uns 8.


 

No colégio, as meninas consideradas as mais bonitas da minha série todas tinham cabelos lisos e franjas. Nas Spice Girls lá estava Mel B representando as crespas, todas as outras tinham cabelos lisos. Friends, todas com cabelos lisos. Blossom, cabelos lisos. Sabrina e depois Clarissa, cabelos lisos, loiros e franjas, achava maravilhoso e queria igual. Punky, franja cheia e cabelos lisos – achava lindo quando fazia chiquinhas e ficava igual. Mais tarde, quando eu tinha 11 anos, chegaram as Chiquititas e comecei a ver meninas com cabelos parecidos com o meu (oi Fran, oi Tati), mas vocês acham que eu gostava do cabelo delas? Não!

A diferença é que naquela época eu não tinha a mínima consciência do que deveria fazer para arrumar os cabelos da forma que eu gostaria que eles ficassem, e isso causou uma série de frustrações capilares. Pedi para cortar franja crente que conseguiria copiar as atrizes que eu admirava, saía do salão com aquela franja maravilhosa que durava até o primeiro banho. Como eu não usava secador, a franja secava aleatoriamente, quase sempre fazendo o sentido contrário de uma franja convencional, isso é, a “voltinha” da franja era voltada para fora, e não para dentro.

E lá no alto dos meus 11 anos que eu pedi para fazer o corte da Posh Spice porque eu tinha uma boneca da Victoria e achava o cabelo dela lindo? Sim, eu fui no salão levando a boneca como referência, e a pessoa cortou meu cabelo reto e sem graça, na altura do queixo. Com a escova ficou lindo, mas vocês imaginam o que aconteceu quando meu cabelo secou naturalmente, né? Muitos meses traumáticos sem saber como cuidar do cabelo até ele crescer. Até hoje eu cruzo com ela e tenho arrepios lembrando dia que eu descobri que não tinha como copiar a Posh Spice. Pelo menos eu não pedi para copiar a Geri, imaginem se alguém aceitasse pintar os cabelos de uma pré adolescente metade loiro metade vermelho?

Engraçado que quando eu fiz 15 anos, mais ou menos, eu descobri que odiava meu cabelo escovado porque ele ficava lambido. E foi aí que eu comecei a fazer as pazes com meus fios. Passei a respeitá-los, a descobrir modos de secar e cortar que valorizaram. Comecei a me interessar por produtos (né, Bio Extratus! 🙂 ) E tive a certeza que eles tinham um peso muito importante na minha autoestima.

Hoje eu acho incrível saber que posso fazer o que eu quiser com eles. Posso secar com escova e deixá-los mais lisos, posso fazer um babyliss e deixá-los com um movimento interessante, posso secar com os dedos e deixá-los mais naturais.

Meu último passo nessa minha relação com minhas madeixas é deixar que elas sequem naturalmente mais vezes. Hoje em dia eu só faço isso quando sei que não vou sair, pois ainda tenho medo de como os fios vão secar, se eles vão ficar mais ou menos rebeldes, mas quem disse que volume ou formas mais indefinidas são feias? É isso que estou tentando botar na minha cabeça e, quem sabe, voltar a ser aquela criança de 6 anos que achava seus cabelos ondulados de qualquer jeito poderosos, diferentes e maravilhosos?

Carla Paredes

Carioca morando em Nova York, mãe do Arthur e blogueira do Futilidades. Fala principalmente de moda, beleza e autoestima, sempr...

Como evitar a perda de volume nos cabelos cacheados

26.set.2016

Quando uma cacheada consegue entender a estrutura do seu cabelo, o volume passa a ser desejado praticamente por todas nós! Para quem tem os cabelos com as curvaturas tipo 2ABC e 3A as vezes é um tanto complicado ter aquele super volume por muitos dias! Um dos fatores é basicamente por terem a raiz mais lisa. O meu cabelo é um misto de 3AB e as vezes ele fica com um volume incrível, outras não, eu aprendi (errando) que as vezes a redução do volume está diretamente ligada a alguns hábitos ou costumes que temos.

Corte

Quanto mais leve for a curvatura do seu cabelo (ondulado ou levemente cacheado) o comprimento muito grande fará com que ele perca volume, ele pesa. Se você é apegado ao seu cabelão, pode fazer cortes com camadas para redistribuir os cachos e dar movimento ao cabelo, sem cortar radicalmente o comprimento. Se você é daquelas que adora ousar nas mudanças, para mais volume e movimento experimente um corte mais curto.

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Finalizadores

Já ouviu falar que menos é mais? Às vezes, as melhores opções são produtos mais leves, temos uma gama muito grande de produtos. Experimente usar o creme de pentear misturado a um gel (como a Gelatina da linha Botica Cachos).

Co-Wash

As cacheadas são super adeptas ao co-washing (condicionadores de limpeza), mas o excesso do uso desse tipo de produto pode pesar os fios. As cacheadas do tipo 2 as vezes lavam o cabelo com maior frequência, pois perdem o formato dos cachos mais rapidamente. Os condicionadores de limpeza se usados diariamente tendem a pesar os cabelos com curvaturas mais suaves.

Se você quiser manter a hidratação do seu cabelo sem perder o volume, tente o co-wash alternando o uso com um shampoo sem sulfato.

Secando o cabelo

Gosto mesmo é de secar o cabelo naturalmente, mas nos dias mais frios ou se você precisa lavar o cabelo e já sair considere secar os cabelos com secador. O difusor é um acessório essencial e indispensável. Para dar mais volumes, experimente colocar clipes de metal para levantar a raiz do cabelo (são encontrados em perfumarias usados para penteados), se você não tiver seque o cabelo de cabeça para baixo.

A temperatura do secador deve ser morna e a velocidade média para evitar o frizz excessivo.

Pente Garfo

Não é só quem tem cabelo crespo (tipos 4ABC) que pode usar o acessório, pente garfo também serve para quem tem cabelo cacheado bem definido, mas sente falta do volume. Só deve-se prestar atenção para não levantar o pente muito além da raiz, o que pode desmanchar os cachos.

Você deve entrar na raiz horizontalmente e criar volume em movimentos ascendente, ou seja, de baixo para cima. Prefira os com dentes mais largos para não desmanchar muito a raiz que no caso dos cabelos 2ABC e 3AB podem ser naturalmente menos definidas (mais lisas).

Jackie Siqueira

Jacqueline Siqueira, mais conhecida como Jackie tem 29 anos é Publicitária, Maquiadora Profissional formada pela Escola Madre e atualmente está cursando Gestão de Negócios e Inovação na Fatec S...

Transição capilar: fases e resultados

25.ago.2016

Você já deve ter ouvido falar na famosa ~transição capilar~. Depois de um longo período em alta, a onda de alisamentos, progressivas e botox causou muitos danos aos cabelos das mulheres adeptas da química. Agora, finalmente, o volume, a textura e principalmente os cachos estão de volta (\o/). O que vale é assumir os fios naturais, sem deixar de lado o estilo, a beleza e os cuidados com o cabelo.

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Mas você sabe o que é transição capilar, como ela funciona nos fios e como você pode começar a fazer no seu cabelo? A gente vai te explicar tudinho e ainda vamos dar dicas ótimas para você que quer assumir os seus cachos.

1- Transição o quê?

A transição capilar é o processo de recuperação da estrutura natural do fio após algum processo químico. Ou seja, é o momento que você dá “tchau” para a química até o seu cabelo crescer totalmente e voltar ao natural.

2- Quero fazer a transição. Por onde começo?

Antes de começar a fazer a sua transição capilar, você precisa saber que não vai ser fácil. É preciso muita paciência, determinação e coragem. É fácil desistir da química enquanto o cabelo ainda está liso e “bonito”, difícil é quando os fios começam a crescer naturalmente e ficam com texturas diferentes. Mas, para aguentar o processo ~firme e forte~, a dica é pensar em como os seus cachos vão ficar lindos, bem cuidados e super cheios de estilo.

3- Preciso cortar o cabelo?

O tempo necessário para fazer a transição capilar varia muito de pessoa para pessoa, tudo depende da química que você costumava usar e do ritmo de crescimento dos seus fios. E sim, passar a tesoura é necessário, mas fica tranquila você tem duas opções: fazer o Big Chop ou cortar aos poucos.

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Algumas meninas levam poucos meses para restaurar a naturalidade dos fios, isso porque elas acabam optando por cortar toda a química de uma vez com o Big Chop, que significa ~grande corte~, em português. Outras preferem ir cortando as pontas aos poucos, a medida que a raiz vai crescendo.

4- Como cuidar do cabelo durante o processo da transição capilar?

Meninas, a transição capilar é um processo trabalhoso, que requer cuidado, dedicação e muito carinho. Nesse período, é super importante tratar os fios e seguir um cronograma capilar. Os objetivos devem ser sempre: nutrição, reconstrução e hidratação. A hidratação deve ser feita mais vezes que a nutrição que deve ser feita mais do que a reconstrução.

5- Voltei a ser cacheada. E agora?

Pronto! Finalmente os seus cachos cresceram. \o/

Mas o cuidado com o cabelo não acaba aqui. Para deixar ele sempre maravilhoso e bem cuidado, a gente tem uma dica de ouro para te dar: a linha Botica Cachos.

A linha é super completa e vai oferecer tudo para você ter um cabelo cacheado incrível. Tem shampoo sem sulfato, condicionador pra Co-Wash, máscara de tratamento, finalizador e gelatina. Todos esses produtos são livres de sulfatos, parabenos, óleo mineral, parafinas, silicones insolúveis, corantes e derivados de animais. Ou seja, é perfeito para você continuar tratando o seu cabelo.

E aí, gostou das dicas? O processo de transição capilar é trabalhoso e nem sempre é fácil, mas os resultados são maravilhosos. <3

Mas, se você ficou inspirada com esse post e agora quer assumir os seus cachos, a gente só tem uma coisa a te dizer: vai fundo, menina! Você vai descobrir que é ainda mais linda com a sua beleza natural ressaltada.

Beijos! :*

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Blog com informações preciosas no cuidado com os cabelos, pele, unhas e maquiagem, além de muitas novidades em moda, produtos e lançamentos de beleza!

Bio Extratus e como ter cachos maravilhosos

30.nov.2015

A Bio Extratus possui um mix de 3 linhas, especialmente, desenvolvidas para trazer beleza aos cachos. A linha Tutano oferece cuidado para os cabelos crespos, a linha Nutri Cachos trata os fios cacheados e a linha Botica Cachos cuida dos tipos mais ressecados. Cada linha atende aos diferentes anseios dos consumidores desse tipo capilar.

TUTANO

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A linha Tutano combina o poder hidratante e nutritivo do tutano e da manteiga de karité. Ela é direcionada para clientes que desejam fazer uma super-hidratação, deixando os fios bem alinhados, sem frizz e sem nenhum volume.

NUTRI CACHOS

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A linha Nutri Cachos promove hidratação biológica, através da combinação da aloe vera, do colágeno e do D’pantenol. A linha deixa os cachos modelados, definidos, disciplinados e com volume equilibrado.

BOTICA CACHOS PERFEEITOS

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A linha Botica Cachos Perfeitos tem uma formulação supermoderna com as novas técnicas que estão em alta para tratar os cachos, conhecidas como NO POO ou LOW POO. Os produtos são livres de sulfatos, silicones insolúveis e mantém os fios saudáveis e hidratados de forma natural. A linha é perfeita para todos que tem orgulho do cabelo cacheado e crespo e que desejam exaltar sua beleza e exuberância, com muita naturalidade.

Com o lançamento da Linha Botica Cachos Perfeitos, a Bio Extratus abre o leque para atender o tipo capilar mais frequente no Brasil, com produtos específicos para clientes que adotaram um novo comportamento ao tratar os seus cachos, valorizando o seu estilo. Com orgulho de ser o que é.

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