Olá, outono! A nova estação chegou linda e cheia de charme. Os tons terrosos, vinho, marrons e roxos agora dominam a moda e a maquiagem. Pensando nisso, a make de hoje é um Olho Tudo Boca Nada. Usei as cores da estação neste Smokey Eyes. A intenção é que você se inspire aí e faça também. Vamos lá?
Passo 1
Bem em cima do ossinho do côncavo, vamos aplicar um tom de sombra salmon matte para transição.

Passo 2
Agora vamos dar profundidade, usando uma sombra marrom matte em tom quente. Esfuma bem as bordinhas, tá?

Passo 3
Vamos colocar esta cor linda por toda a pálpebra móvel. Esfume para misturar com as cores que aplicamos antes.

Passo 4
Faça toda a sequência de sombras anteriores, mas agora aplique rente aos cílios inferiores.

Passo 5
Aplique lápis ou delineador em gel na cor marrom para marcar bem o olhar.

Passo 6
Aplique também rente aos cílios superiores e esfume um pouco.

Uau, um olho colorido lindo e esfumadão!


Nesse tutorial, optei por usar lápis/delineador marrom ao invés de preto, para que o resultado não ficasse tão pesado.
Achei tão lindo!
O batom nude deixou mais elegante e superchic.
Espero que você goste, que copie aí em casa e marque a gente na sua foto! @bioextratus @blogfashionmimi
Bjoca
Produtos usados:
Sombra Fand Makeup cor Nola
Sombra Mais Vaidosa cor MV17
Sombra Tracta cor Mocha
Delineador em Gel L’Oréal
Máscara de Cílios Linha Bruna Tavares
Batom Tblogs Liz Branquela cor Nefertari
Sempre quando olham meu cabelo e perguntam: “dá trabalho?”, eu sou sincera e respondo que sim! Cuidar, para que ele se mantenha saudável e bonito, requer tempo e dedicação. Porém, nem todo mundo tem tempo e paciência para conseguir um cabelo impecável. Nem todo mundo tem disposição para ficar meia hora fazendo tratamento em casa. Toda uma vida para viver, trabalhar, estudar, descansar… E aí? Como faz?
Claro que tem formas mais fáceis e rápidas de cuidar do cabelo! O segredo é a continuidade. Você pode se questionar: “como assim?” Explico rapidinho: se escolher fazer o tratamento uma vez por semana, seja fiel. Se perceber que os fios precisam de mais cuidado, parta para duas vezes por semana e marque os dias para que não se esqueça. Se colocamos na nossa agenda como uma rotina, fica tudo mais fácil.

Uma opção rápida e eficaz: ampolas e sachês que tratam em 60 segundos. Isso mesmo! Um minuto e o cabelo fica sucesso de audiência! Você pode utilizar durante o banho mesmo, após aplicar o shampoo. Esses produtos agem rápido por conter uma “carga maior” de ativo na composição; tratamentos ultraconcentrados para atender à necessidade atual das madeixas.
Na foto tem várias opções e, como eu acabei de dizer, depende da necessidade. Entretanto, escolher o sachê ou ampola adequada para o momento pode ser tarefa difícil quando começamos a cuidar do nosso cabelo e ainda não temos “intimidade” com ele. Falo dessa forma porque sim, depois de um tempo cuidando com bastante carinho (não importa se com tratamentos de meia hora ou sessenta segundos), você começa a entender como ele se comporta e o que precisa em cada situação.
Voltando…
Sugiro que se olhe no espelho por um instante, toque no seu cabelo e tente identificar qual o tipo: oleoso? Normal ou seco? A partir daí já dá para perceber o que ele precisa com mais frequência. Me colocando como exemplo: meu cabelo é seco e opaco por natureza, então sei que preciso usar produtos que hidratam e forneçam brilho como aqueles que têm na composição frutas, manteigas e/ou óleos.
Depois, tente perceber o que HOJE é característica do seu cabelo: coloração? Química que altera a estrutura do fio? Eu tenho os fios descoloridos e tonalizados, sendo assim, preciso de linhas que tratem coloração.
Por fim, o que te incomoda no seu cabelo: ressecado? Elástico? Poroso? Danificado? Frizz?

Com todas essas informações na mão, já é possível escolher por onde começar! A linha Pós-Coloração contém goji berry na composição, que atua como antioxidante preservando a cor e saúde do fio por mais tempo; além do alto poder hidratante. Já a linha Pós-Química é perfeita para restaurar o cabelo entre os processos químicos. Nutre e repara os danos.
Quando falamos de queratina algumas pessoas têm receio de usar. Mas queratina é necessária para todos os tipos de cabelos. A única coisa é que quem possui o cabelo natural usará com menos frequência que eu, por exemplo. Queravit tem uma carga de queratina que repara a camada de fibra capilar. Perfeita para quando achamos os fios “sem vida”.
Outra opção para cabelos desvitalizados é Spécialiste Resgate, que repõe a massa principalmente dos cabelos danificados por sucessivos processos químicos. Spécialiste BBChilli é multibenefícios. Nos momentos em que ficamos perdidas sem saber o que o cabelo precisa primeiro, opte por essa linha, já que fornece brilho, força, proteção e nutrição.
Botica Manteiga Vegetal – Nori Oliva é para todos os tipos de cabelos e legal quando sentimos o fio resssecado. Não pesa e nutre com maestria.
Por fim, a icônica e maravilhosa linha de Tutano. Nela temos como ativos manteigas vegetais associadas ao poder do tutano que traz força, maciez, brilho e nutrição. Emulsão Mágica (bisnaga) age em 60 segundos. Já Tritano (sachê) é para que tem mais um tempinho: em 10 minutos faz um tratamento de choque que age em todas as dimensões do fio, renovando totalmente seu aspecto.
Depois de tantas opções, não dá para falar que falta de tempo é desculpa, né? Só separar um dia para analisar seu cabelo e escolher por onde começar!

Quantas vezes seu cabelo acordou diferente do que você gostaria (nem por isso estava feio) e seu humor mudou, sua cara emburrou e você nem quis sair?
Lidar com o cabelo de uma forma mais leve e certeira é algo que precisamos aprender. Vou falar um pouco de mim e quem sabe você se identifica.

Sempre fui apaixonada por cabelo. Desde bem pequena, brincava de tranças, rabos e coques com minhas tias, que tinham longos cabelos pretos, abaixo da cintura, lindos, pesados e volumosos. Tenho recordações tão lindas dos cabelos delas!
Porém, geneticamente eu não herdei esse traço da família. Puxei os fios finos e delicados do meu pai. Pensa na frustração de uma criança que queria ser a Rapunzel e o cabelo nunca que crescia.

Ao longo da vida, fui aprendendo a lidar com isso. Na fase da minha adolescência, comecei a usar novos produtos, máscaras de hidratação, leave-in e, aos poucos, meu cabelo e eu fomos nos entendendo.

Na fase adulta, após algum tempo e muito ganho de peso, decidi fazer cirurgia bariátrica. E o que aconteceu com meu cabelo? CAIU, caiu muito, caiu horrores, achei que ficaria sem ele! Quantas pessoas não ficam sem cabelo por problemas de saúde, não é mesmo? É um momento muito delicado para a autoestima de qualquer um.
A frase “o cabelo é a moldura do rosto” é clássica. Então, como eu ficaria sem uma? Eu não sabia como seria essa nova moldura, mas ela aos poucos foi ressurgindo. Com dois anos de cirurgia, meu cabelo voltou a ficar mais forte e a crescer. Porém, sempre fininho e o comprimento dele não passava dos ombros. A forma também mudou, deixou de ter leves cachos para ondas.
Foi aí que decidi colocar megahair e para mim, uma apaixonada por cabelos, a vida mudou.

Tudo aquilo que imaginei sentir quando tivesse um cabelão eu realmente senti quando coloquei meu mega. Ter um cabelo mais longo (na altura do fecho do sutiã) mais pesado, com caimento, me fez ver como a “tal moldura” não é do rosto e sim da autoestima.
O cabelo hoje para mim é muito mais que apenas um “capim que cresce na cabeça” é realmente um acessório de beleza.
Cuido muito bem dos meus cabelos. Há quem diga que megahair faz mal aos fios, mas eu uso cola de queratina e não concordo com isso. Quando eu tiro o aplique, meu cabelo apenas está como era antes. A verdade é que ficamos acostumadas ao cabelo cheio, longo e volumoso e quando tiramos dá a impressão de ter menos, mas ele apenas voltou a ser como era.
Depois do mega, o amor pelo meu cabelo voltou e recentemente até arrisquei mudar a cor. Saí do loiro com luzes bem clarinhas para o 6.7 da Bio Extratus Color e me descobri ainda mais jovem, bem e feliz!

Mudar a cor fez com que eu me visse de uma forma diferente e mais bonita. Daqui pra frente, quero mudar ainda mais e curtir o meu cabelo, sem ficar na neurose com ele.

Agora já aprendi a cuidar, a tratar, a escovar da forma correta e a me divertir com ele.
Me conte um pouco a sua relação com seu cabelo. Como ele te faz feliz?
Beijão.
Desde que passei pela mudança de visual, em novembro do ano passado, sabia que precisaria manter o cuidado com meus cabelos sempre em dia. Usando os produtos adequados para meu tipo de fio, consegui deixá-los da forma que eu gostaria durante todos esses meses. Só agora, no início de março, senti necessidade de reavivar a cor e acender novamente o visual loiraço. Conversei com minha cabeleireira e ela me sugeriu que tonalizássemos o cabelo. Mas o que é tonalizar?

Tonalizar os cabelos é um processo supersimples, feito no lavatório, que resulta no tom desejado ou intensifica o tom que já existe. Eu, por exemplo, fiz luzes nessa minha transformação de visual. Com a tonalização em loiro, eu consigo reavivar essa cor e deixar o efeito mais bonito e natural.

Pois bem, agendei meu horário e me joguei novamente nesse procedimento. Assim como da primeira vez, usei Bio Extratus Color na cor 8.31, Loiro Claro Dourado Acinzentado, com água oxigenada de 10 volumes. Segundo a cabeleireira, é importante que as proporções sejam iguais para um resultado bonito nos fios. Vi que ela pesou os ingredientes e misturou bem antes de irmos ao lavatório.

Eu tinha duas opções de linhas para usar durante o procedimento: a Pós-Coloração e a Blond. A Pós-Coloração sempre foi minha queridinha para manter a cor intensa e o brilho após tingir os fios. Porém, para um efeito de desamarelamento progressivo, dessa vez escolhi usar a linha Blond. Passamos o shampoo mais de uma vez, limpando bem o couro cabeludo e tirando qualquer resíduo. Em seguida, após enxaguar bastante, aplicamos a tinta nos fios e deixamos cerca de 10 minutinhos. O tempo de ação varia de acordo com seu organismo e a facilidade de aderir a tinta no fio, é importante ficar de olho pra não passar do ponto. Em seguida, retiramos toda a tinta com bastante água.

Aplicamos um produto novo da linha Pós-Coloração: a Fix Dose. É um tubinho com um líquido transparente que possui alguns ativos importantes para manter a cor dos cabelos sempre viva, aumentando sua durabilidade nos fios. Achei o cheiro maravilhoso. Em seguida, já entramos com a máscara de hidratação da linha Blond, deixando-a no tempo indicado na embalagem para agir profundamente nos cabelos. Finalizamos no lavatório com o condicionador para selar as cutículas.

Nesse dia, terminei os cuidados com o finalizador da mesma linha. Essa parte é megaimportante, pois ele possui proteção térmica e filtro solar, que não deixam o cabelo ficar danificado por fatores externos. Fiz uma escova convencional e babyliss nas pontinhas. Gostei muito do resultado do processo de tonalização dos cabelos. Senti que a cor deu realmente uma avivada e estou me sentindo renovada. Acredito que, com o uso da Fix Dose, o tom se manterá vivo por muito mais tempo. Para manter os cabelos do jeito que adoro em casa, vou alternar o uso da linha Pós-Coloração e da linha Blond. Em breve conto pra vocês os resultados que elas estão dando nos fios.

E você? Já passou por uma tonalização? Comente aqui embaixo!
Com a aproximação do Dia Internacional da Mulher, eu me vi pensando no quão desafiador é ser mulher, para mim. Não posso falar em nome de outras pessoas, mas eu fui criada sob pressões distintas. Forças opostas me levavam a uma série de pensamentos, na maior parte das vezes, paradoxais. Eu precisava ser magra, pois as pessoas só namoravam e casavam com pessoas magras. Eu precisava ser bonita, afinal era praticamente uma obrigação moral e ética. Mas eu também precisava falar línguas, estudar, tirar boas notas no colégio, passar no vestibular, ingressar numa boa faculdade, arrumar um bom trabalho e não depender de homem nenhum (nem de marido, nem de pai). Eu precisava ser bem-sucedida, eu deveria criar uma família, não ter babá, ser boa filha e despontar na carreira, além do óbvio: ser bonita enquanto fazia tudo isso.
Nossa, quanta pressão!
Me dei conta de que eu fui criada para ser uma SUPERMULHER e acho que no meio disso fui me tornando uma SUPERBAGUNÇA.
O que eu não sabia era que eu não estava sozinha. Todas as mulheres, das mais perfeitas às imperfeitas – aos meus olhos – têm suas inseguranças, mas como somos condicionadas a não expor nossas fragilidades, muitas vezes não sabemos que sofremos todas dos mesmos pensamentos venenosos.
Não é à toa que eu vejo tanta mulher em quadro de ansiedade ao meu redor. Fomos criadas para buscar patamares inatingíveis em tudo, da beleza ao intelecto. Quanta pressão para ser uma mulher no mundo em que eu acreditava existir: magra, cabelo bem cuidado, unha feita, bom namorado, ir bem no trabalho, dividir a conta, não depender, estudar, fazer pós, ser promovida, casar, ser mãe, criar seu filho com sabedoria, levar no colégio, visitar os pais, viajar nas férias, ensinar a comer bem, não deixar assistir porcaria, ser bonita, cuidar do marido, ir pro trabalho e viver repetidamente funções acumuladas.
E quando eu teria tempo de ser eu? Quando poderia me conectar comigo e descobrir do que eu gosto? Enquanto essa pressão era uma verdade, eu me pegava ali: gostando do que me educaram para gostar, pensando o que eu considerava ser o socialmente aceito e fazendo qualquer sacrifício para alcançar esse padrão de beleza tantas vezes inatingível. Eu fiquei doente, muitas outras ainda ficam e poucas de nós conversamos sobre isso.
Com o avanço do feminismo começamos as desconstruções e, aos poucos, bem aos poucos mesmo, foi possível começar a falar daquilo que nos aprisionava. De cara ficou claro que muitas compartilhávamos das mesmas vulnerabilidades, da mesma sensação de pressão.
Alisa o cabelo daqui, faz dieta restritiva dali, coloca unha postiça, contorna o rosto, afina o nariz, exagera na maquiagem e busca parecer tão bonita quanto aquela menina que ainda passa 10 filtros de aplicativo antes de postar a foto. Faz tudo isso, malha de novo, não atrasa no trabalho, junta dinheiro, viaja e volta, tudo sem perder o emprego, tudo tendo de ser inteligente.
De novo, quanta pressão.
Aos poucos percebi que, para a sociedade na qual eu fui criada, ser bonita é mesmo importante. Não posso ser hipócrita e dizer que não me preocupo com isso, que não me preocupo com meu corpo, meu cabelo ou com o reflexo como um todo no espelho. Entretanto, eu não preciso atender ao padrão nos moldes impostos por essa sociedade adoecida, me contento com a beleza que hoje vejo por meio dos meus olhos menos rígidos, um pouco mais flexíveis.

Eu mudei, passei a cuidar de mim de forma diferente, a ver beleza onde antes não enxergava e busquei um novo olhar sobre tudo na minha vida, um ponto de vista amoroso e acolhedor. Entendi que posso estar produzida e poderosa em um dia, da mesma forma que livre e simples em outro. O cabelo poderia ser bonito secando ao vento ou modelado na escova, da mesma forma que preso em um penteado ou naturalmente solto. Claro que ele também pode ter um dia ruim e não ficar bonito de jeito nenhum, tá tudo bem. O importante é que isso não muda nada, tampouco me define. Ser mulher é muito além disso.
Adoro me sentir poderosa, afinal quem não gosta? Adoro ter um tempo para cuidar de mim, da minha pele, do meu cabelo e da minha maquiagem, mas nesse Dia Internacional da Mulher queria reiterar que não precisamos ser perfeitas. Pode ser divertido cuidar da beleza, mas não devemos transformar isso em novas prisões. Muitas vezes condicionamos a nossa felicidade a estar bonita de um jeito padronizado e esquecemos que existem os mais variados conceitos de belo. No fim, mais importante do que a estética é lembrar que a beleza é uma espécie de estado de espírito, uma energia que agente emana. Um borogodó que vem de dentro.
Pare e reflita. Passe um tempo com você. Olhe para dentro e você vai descobrir a mulher que você realmente quer ser, não a que esperam de você.