Naturalmente Bonita

O que estou aprendendo durante a Transição Capilar?

15.dez.2025

Um processo de coragem, paciência e reconexão com quem eu sou.

Passar pela transição capilar é muito mais do que esperar o cabelo crescer natural. É uma jornada emocional, cheia de descobertas e, muitas vezes, de inseguranças que ninguém vê. É olhar no espelho e aprender a enxergar beleza onde antes havia dúvida. Reaprendo a cuidar, a sentir e a respeitar os fios — e a si mesma.

Este texto é para você que está vivendo esse caminho, pensando em começar ou tentando não desistir. Você não está sozinha.

O que a transição realmente mexe dentro da gente

A mudança começa na cabeça, não no cabelo.

É comum sentir:

  • Estranhamento com a nova textura
  • Saudade da praticidade do alisamento
  • Insegurança com as duas texturas
  • Medo de não saber finalizar
  • Baixa autoestima em alguns dias

E tudo isso é normal. A transição não é uma prova — é um processo.

A fase das duas texturas: onde tudo pesa e tudo transforma

Quando a raiz cresce natural e o comprimento continua alisado, surgem:

  • frizz excessivo
  • quebra
  • dificuldade de finalização
  • sensação de “cabelo sem forma”

É aqui que muita gente pensa em desistir.

Mas também é aqui que aprendemos sobre paciência, acolhimento e identidade.

É um período desafiador, mas é também o que mais ensina.

Não existe um único caminho: big chop, transição longa ou mega hair

Cada escolha é válida:

Big Chop: libertador para algumas, assustador para outras.

Transição longa: cortar aos poucos e respeitar o próprio ritmo.

Mega hair: um apoio emocional importante — e uma forma de manter a autoestima enquanto o cabelo natural chega.

Eu mesma escolhi o mega hair. E tudo bem.

Você continua sendo você em qualquer escolha.

Quando os comentários doem mais que os fios

A parte mais difícil, muitas vezes, é lidar com opiniões alheias:

“Seu cabelo não vai ficar bom.”

“Por que não alisa de novo?”

“Antes era mais bonito.”

Essas frases machucam.

Mas lembre-se: você está fazendo isso por você.

Cerque-se de quem te apoia — faz toda a diferença.

O que estou aprendendo na prática da Transição Capilar

1. Frizz é natural — e não um inimigo

Ele pode ser suavizado com hidratação, finalização mais estruturada, microfibra e produtos que selam os fios.

2. Rotina simples funciona

Hidratação, nutrição e reconstrução tornam a jornada muito mais leve.

3. Testar faz parte do processo

Fitagem, dedoliss, rake & shake, plopping…

A transição é um laboratório até você descobrir o que funciona para o seu fio.

4. Produtos certos ajudam demais

Cremes densos, géis leves/médios, ativadores hidratantes e óleos nutritivos são aliados fortes nesta fase.

E é aqui que a Bio Extratus entra para te ajudar, com Óleo de Argan e Cártamo, Linha Cachos, Extrato de Jaborandi e Loção Força com Pimenta. 

A transição capilar é um renascimento

Não é só sobre cabelo.

É sobre identidade, respeito, coragem e amor-próprio.

Cada centímetro que nasce é uma vitória.

Cada dia que você insiste é uma escolha por si mesma.

Cada dificuldade faz parte da história que você está reconstruindo.

Se você está pensando em desistir…

Respire.

Coloque a mão no peito.

E lembre-se:

Não existe transição perfeita — existe a sua.

Com big chop.

Ou sem.

Com mega hair.

Ou não.

Rápida ou longa.

A única regra é ser verdadeira para você.

Você merece viver este processo com leveza, carinho e acolhimento.

E eu estou aprendendo isso todos os dias.

Andreza Goulart

Andreza Goulart é de Itajubá/MG , é casada, mãe do Leonardo e da gata Amora. Começou a falar sobre beleza há mais de 10 anos e não parou mais!

Metas para 2025: Nesse Ano Novo eu vou…

30.dez.2024

Ano novo, vida nova! Eu confesso a vocês que eu amo essa energia de mudança e renovação que o fim de ano traz para nós. É óbvio que como adultas a gente sabe que se não fizermos por onde, não existe milagre. Mas eu adoro criar metas e objetivos para o ano que irá se iniciar e seguir meus planos ao longo do ano. Isso me ajuda, inclusive, a manter o foco no que realmente importa quando eu me sinto perdida. Resolvi compartilhar com vocês 5 metas para 2025 na minha vida para te inspirar a criar as suas.

Metas para 2025 de forma real 

Cuidado com a saúde mental

Uma das minhas grandes metas para 2025 é continuar meus cuidados com minha saúde mental. Eu entendi há alguns anos a importância do cuidado com nosso psicológico e quero agregar profissionais de saúde respeitosos no meu processo de autocuidado mental. Já faço terapia e me cuido, em geral. Quero continuar meu tratamento dos meus transtornos alimentares e cuidar sempre da minha saúde, de dentro pra fora.

Autocuidado físico também importa

Eu amo me cuidar, me olhar no espelho e me sentir bem comigo mesma. Pensando nisso, resolvi me cuidar mais em 2025. Cabelos, unhas, pele… No geral mesmo. Às vezes com a rotina atribulada a gente prioriza outras coisas na nossa vida. Porém, se a gente não estiver bem com a gente mesma, nada flui de verdade. Um exemplo prático é o cuidado capilar. Nesse fim de ano eu fiz uma mudança de visual, cortei meus fios e mudei a cor com o novo tonalizante da Bio Extratus

Eu simplesmente amei o resultado e pretendo cuidar mais dos meus fios. Um item que é grande aliado na hora desses cuidados são os banhos de creme da Bio Extratus. São várias linhas para que a gente escolha a melhor para nosso tipo de cabelo. Além disso, a maioria dos produtos age em apenas 3 minutos. São só 3 minutinhos durante o banho para um resultado impecável tanto na saúde quanto na beleza dos cabelos. Como não amar?

Momentos de lazer na rotina corrida

Quantas vezes você se pegou estressada ao longo da semana, torcendo para o sábado chegar logo. Dai ele chegou, passou voando e no domingo você já começa a se lamentar que a segunda-feira está chegando… Eu confesso que já fiz isso milhões de vezes. Uma sugestão da minha terapeuta que eu pretendo colocar em prática em 2025 é inserir momentos de lazer na rotina. 

Não precisa ser nada caro, grandioso ou absurdo. Pode ser assistir um episódio de um seriado, fazer um piquenique no jardim do prédio, ler algo que desligue minha mente, montar uma mesa mais bonita, mesmo que eu vá comer sozinha. O que importa é inserir mais felicidade, mesmo em dias complexos e intensos.

Fazer atividades físicas 

Essa não é uma nova meta. Na verdade, já tem uns anos que inseri mais atividades físicas na minha rotina diária. Em 2025 eu pretendo continuar me exercitando porque sei a importância de construir músculos para uma vida mais saudável e longa. Porém, como uma das minhas metas para 2025, quero me desafiar a testar novos esportes, novos lugares, novos grupos de pessoa. Quero entender o que eu gosto mais, o que eu gosto menos. Me permitir experimentar novas atividades físicas tá nas minhas top metas do próximo ano.

Me blindar e não controlar tudo

Se tem uma coisa que aprendi em 2024 é que eu não tenho controle sobre tudo. Por isso, resolvi que em 2025 vou me blindar de fatores externos que me estressavam e que, no fundo, no fundo, eu não tinha controle sobre. Não pretendo mais tentar ser perfeita, conseguir tudo de forma impecável. Vou fazer o meu melhor sempre, mas dentro do que me cabe, dentro do que eu controlo, dentro do que eu posso. 

E você? Quais metas para 2025 você já anotou na agenda? Me conta!

Ana Luiza Palhares

Sempre muito comunicativa, Ana Luiza nunca teve vergonha de mostrar quem é e o que pensa. Adora escrever textos sobre moda inclusiva e empoderamento feminino, hoje produz looks do dia plus size, rese...

5 falas que você precisa repensar sobre o cabelo crespo e cacheado

25.nov.2024

Dentro da construção de uma sociedade com problemáticas como o racismo tão presente e estrutural, é importante repensar algumas frases e expressões sobre o cabelo com curvatura.

Esse é o tipo de fala que pode até parecer elogio, mas, na verdade, reforça uma imagem negativa sobre o cabelo crespo, por exemplo.

Se você tem cabelos crespos ou cacheados, infelizmente, é provável que você já tenha escutado pelo menos dessas: 

Seu cabelo está muito volumoso, você deveria cortar!

Não é difícil perceber a problemática por trás dessa frase. A postura invasiva, que pretende ditar o que o outro deveria fazer com o próprio cabelo, é uma imposição e, portanto, uma violência. 

Afeta não só a individualidade, mas ancestralidade e particularidade que esses cabelos carregam. 

Busca reforçar e aprisionar a partir de um padrão liso, onde os fios não têm as mesmas características.

Não acredito! Olha como esse cabelo é macio e cheiroso!

Geralmente, essa surpresa vem acompanhada de um toque não permitido. 

É, no mínimo, desconfortável que a noção de espaço individual seja desrespeitada ao ponto de naturalizar o toque nos cabelos de outra pessoa, sem a devida permissão.

Muitas vezes, cabelos crespos e cacheados são vistos como exóticos e as pessoas se sentem no direito de \”explorar\”, tocar e sentir, ignorando que eles são parte de uma outra pessoa.

Além disso, se surpreender com o fato de ver um cabelo crespo macio e cheiroso, sugere que você já assumia o contrário como sendo verdade, ou seja, você imaginava que esse cabelo deveria ser duro e sujo. 

Mas eu prefiro você de tranças! 

Os cabelos com curvatura, especialmente o cabelo crespo, têm características bem diferentes dos fios lisos, como o volume, formato e geralmente comprimento.

Quanto mais próximo do liso, mais aceito o cabelo é. Por isso, as associações são feitas automaticamente na cabeça de quem considera o padrão como única forma de beleza.

Sendo assim, os cabelos trançados, alisados, mais definidos e com menos características que os aproximem ao crespo, são também tidos como mais belos, melhores e mais adequados.

Como você lava/penteia esse cabelo?

Assim como a surpresa de quem desacredita que o cabelo crespo possa ser macio e cheiroso, é a curiosidade de quem não imagina como seria possível lavá-lo e penteá-lo. 

Essas são partes essenciais e naturais na rotina capilar, que compõem não só a saúde, mas também a higiene básica dos fios. 

Por isso questionar essas etapas é também ofensivo, sugere que esse tipo de cabelo não seja bem cuidado ou limpo. 

Seu cabelo está super na moda, né?

Dizer que os crespos estão na moda é simplesmente esvaziar a história de um povo. 

Passar pela transição capilar e encontrar novamente o seu cabelo natural não é moda, é entendimento racial, libertação, autocuidado e pertencimento

Nas últimas décadas é possível acessar mais conteúdo na internet vendo as pessoas orgulhosas em ser quem são, é possível encontrar mais produtos pensados para a diversidade dos seus cabelos e ver crianças crescendo com a ideia de que ninguém precisa se encaixar em um padrão para ser bonita, aceita ou amada. 

Isso não é moda, mas sim o resultado de um movimento doloroso de exposição e muita luta em comunidade, para que o futuro seja cada vez melhor, mais justo e respeitoso.

Combater o racismo presente nessas falas é um exercício constante e de responsabilidade de cada um.

Falas, muitas vezes estruturais e reproduzidas ao longo de uma vida inteira, devem ser questionadas, porque partem de uma origem racista que se perpetua justamente no que está intrínseco, de forma silenciosa e contínua. 

Joicy Eleiny

Joicy Eleiny, pernambucana nascida no interior e morando na capital. 21 anos, mulher negra, crespa e LGBT compartilhando empoderamento e provocando discussões acerca de suas lutas principalmente atra...

Mulheres: Inspiração e Resiliência

8.mar.2024

Hoje, mais do que nunca, é crucial reconhecer e celebrar a incrível diversidade que compõe o universo feminino. O Dia Internacional da Mulher, é o momento ideal para refletir sobre a força, a resiliência e a extraordinária contribuição das mulheres em todas as esferas da vida.

A diversidade das mulheres é uma riqueza que merece ser exaltada, não é à toa que o time de Embaixadoras da Bio Extratus é rico em relação à diversidade de personalidades, vivências e belezas. Elas vêm de diferentes origens, culturas, idades e possuem histórias únicas que, juntas, formam um mosaico vibrante de experiências. E ao celebrarmos a pluralidade das mulheres, reconhecemos a importância de não apenas aceitar, mas também valorizar e respeitar as diferenças que enriquecem nosso mundo.

O Dia Internacional da Mulher não é apenas uma data para presentear ou homenagear, mas também para destacar as conquistas notáveis que as mulheres alcançaram ao longo dos anos. Desde lutas históricas por direitos até avanços contemporâneos em diversos campos, as mulheres têm se destacado e quebrado barreiras, inspirando gerações futuras.

A força da mulher não se limita apenas à resistência física, mas também à determinação incansável de superar desafios. Seja na esfera profissional, na família ou na comunidade, as mulheres têm desempenhado papéis fundamentais, muitas vezes enfrentando adversidades com graça e coragem.

A resiliência feminina é um testemunho do poder interior que impulsiona as mulheres a perseguirem seus sonhos, mesmo quando o caminho parece difícil.

Neste Dia da Mulher, é vital lembrar que a celebração vai além de presentes e flores. Devemos comprometer-nos a promover um ambiente que reconheça e apoie as mulheres em todas as suas facetas.

Valorizar a diversidade, respeitar as escolhas individuais e promover a igualdade são passos essenciais para construir um futuro mais justo e equitativo para todas.

E ao destacarmos a diversidade e a força da mulher, não apenas celebramos suas conquistas passadas, mas também inspiramos e capacitamos as mulheres a continuarem moldando um mundo mais inclusivo e igualitário para as gerações futuras.

Juntas, somos imparáveis, e é nessa união que reside a verdadeira força da mulher.

Manuela Rodrigues

Manu ou Manucita é de Goiânia e amante de gatos! Adora falar sobre beleza e comportamento de uma maneira divertida e com muito amor em tudo que faz.

Dia do Orgulho LGBTQIAP+

28.jun.2023

Durante o mês de junho, especialmente no dia 28, é celebrado o Orgulho LGBTQIAP+ e essa celebração significa muito mais que uma data marcada no calendário.

Pessoas LGBTQIAP+ provocaram mudanças significativas em diversos ambientes, através de suas perspectivas, seja lutando pela comunidade ou abrindo portas e discussões necessárias.

Até mesmo além dessa temática, pessoas LGBTQIAP+ foram responsáveis por grandes feitos que merecem celebração. Vem conhecer um pouco dessas histórias de Orgulho:

No próprio movimento LGBTQIAP+

É impossível falar sobre o Mês do Orgulho sem lembrar de Marsha P. Johnson, travesti, Drag Queen e ativista dos Estados Unidos que lutou pela liberdade de toda comunidade.

A Rebelião de Stonewall, em 28 de junho de 1969, deu origem ao Dia do Orgulho LGBTQIAP+ que é celebrado hoje e Marsha esteve na linha de frente, envolvida em grupos que se manifestavam contra a postura lgbtfóbica da polícia, além de abrigar e acolher pessoas LGBTQIAP+ durante o ocorrido.

Nos recordes do futebol mundial

A maior jogadora de futebol do mundo é uma mulher LGBT e brasileira, Marta. 

A camisa 10 da seleção já recebeu esse título por seis vezes, sendo cinco consecutivas e quebrou recordes no esporte mundial, não só feminino. Marta é um exemplo e inspiração para meninas que sonham em dominar os campos, mas ainda esbarram na forma preconceituosa que o futebol é conduzido.

Presença LGBTQIAP+ na política brasileira

A atual Deputada Federal (PSOL/SP) Erika Hilton, também vereadora mais votada do Brasil em 2020, é uma mulher trans e negra que atua na frente política da luta por direitos. 

Em exercício do seu cargo, Erika traz principalmente debates que vizibilizam responsabilidades do poder público e políticas necessárias para amparar e garantir a dignidade das vidas LGBTQIAP+.

Na maior premiação de música do mundo

A 65º edição da premiação internacional Grammy Awards foi marcada por uma vitória histórica. O prêmio da categoria Melhor Performance Pop de um Duo/Grupo foi para “Unholy”, interpretada por Kim Petras e Sam Smith. 

Apesar de não ser a primeira mulher trans a receber o gramofone, o prêmio é extremamente simbólico, porque Kim é a primeira mulher trans a vencer esta categoria, que tem grande destaque para a cerimônia. Além disso, Sam Smith é não-binário e também amplia as discussões do movimento através do seu trabalho com a música.

E essas são só algumas das milhares de histórias de excelência, que muitas vezes pessoas LGBTQIAP+ não conseguem celebrar, por conta do preconceito e discriminação. Elas são histórias de Orgulho e merecem ser contadas!

Agora que você já conheceu a presença importantíssima dessas pessoas LGBTQIAP+ que construíram e ainda constroem cenários mais plurais em todo o mundo, compartilha esse post com alguém que também precisa saber mais sobre o movimento!

Joicy Eleiny

Joicy Eleiny, pernambucana nascida no interior e morando na capital. 21 anos, mulher negra, crespa e LGBT compartilhando empoderamento e provocando discussões acerca de suas lutas principalmente atra...

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