Naturalmente Bonita

Que o dia seja menos dos namorados e mais do amor!

12.jun.2019

Sabe aquela pessoa cujo gênero de filme favorito é a comédia romântica? Que já passou horas no Pinterest salvando imagens bonitas de casamentos? Que sabe tudo sobre dia da noiva, pasta organizadora da noiva, como escolher seu vestido de noiva e até a cor que quer para o vestido das madrinhas!? Prazer, essa sou eu! E hoje eu vim aqui especialmente para te contar uma história de amor.

É difícil saber exatamente por onde começar, afinal quase toda história de amor começa com um sorriso meio sem graça, uma história de anos, um encontro por acaso ou uma ironia do destino, como aconteceu comigo.

Antes que eu esqueça, meu nome é Joicy Eleiny, sou embaixadora Bio Extratus, moro em Recife-PE, sou bissexual e tenho uma namorada chamada Mariana Tayná.

Ela me conheceu primeiro, quando procurava no YouTube como revitalizar o cabelo crespo e encontrou vídeos meus. Desde então parece que a vida tratou de dar aquele empurrãozinho para que nos aproximássemos. Estivemos em eventos juntas, mas não nos vimos, estivemos em mais eventos juntas e aí só nos cumprimentamos, esbarramos novamente várias outras vezes e então achamos que tinha algo dizendo que deveríamos ser amigas. Deu certo! Viramos muito amigas e depois um beijo!

Dia dos namorados

Resumidamente foi assim que tudo começou, de uma amizade mesmo (diz aí se não parece aquele clichê romântico que você assistiu num domingo de preguiça?). Mas a verdade é que depois que ela apareceu eu comecei a reparar em tantas outras coisas que fazem o amor ser amor, pelo menos para nós.

Você já parou para se perguntar: o que faz o amor ser amor!?

Para nós, um casal composto por duas mulheres negras, o amor perpassa muitas outras discussões políticas e sociais e é preciso compreender quem somos antes mesmo de nos dispormos a amar.

O relacionamento afrocentrado não é a solução de todos os fardos que carregamos ao longo da vida. Um relacionamento, seja ele qual for, nunca é a solução pra tudo. Mas, de fato, é muito importante me reconhecer no meu amor, saber que a gente se entende, se apoia, se dispõe a lutar juntas e enfim soma, como tem que ser.

Seja qual for a sua relação com o outro, nesse dia dos namorados, quero te convidar a fazer uma reflexão sobre a relação que você tem consigo, combinado? Aí você tenta se responder: meu namoro comigo mesma permite que eu namore outra pessoa?

Muita gente acha que pode resumir o amor, que pode ditar, limitar e até restringir. Talvez seja bem tarde para avisar, mas eu juro que ainda tem gente que não entendeu, então vamos lá: o amor é para todes, sejam eles, elas ou nenhum dos dois, sejam negros, brancos ou nenhum dos dois, sejam magros, gordos ou advinha!? O amor é para dois ou nem só dois. E uma verdade absoluta é que o amor é para um, antes de ser para qualquer outro.

Que o dia seja menos dos namorados e mais do amor!
Um beijo e até a próxima :*

Joicy Eleiny

Joicy Eleiny, pernambucana nascida no interior e morando na capital. 21 anos, mulher negra, crespa e LGBT compartilhando empoderamento e provocando discussões acerca de suas lutas principalmente atra...

Dia da Mulher: Vamos Falar Sobre a Rivalidade Feminina?

8.mar.2019

Já estamos em 2019 e cada vez mais vemos os direitos da mulher sendo pauta de pesquisas. Estudos pra mudar o cenário estão sendo feitos e empresas estão criando espaços de poder para a ocupação feminina em cargos importantes. O lugar da mulher é onde ela quiser não poderia ser mais palpável. E nós ainda fazemos fofoca, culpando outras mulheres por tudo e nos comportando de forma desunida!

dia internacional da mulher

Precisamos parar de julgar, comentar e avaliar o corpo das outras mulheres. Precisamos rever se é preciso criticar a roupa da sua amiga, o peso da sua filha ou a forma como a sua vizinha se comporta. Somos muito rígidas entre nós e é difícil para caramba construir uma boa autoestima quando temos tanto medo do julgamento das outras pessoas. Mas a verdade é: temos medo de que o outro nos julgue como julgamos outros. Somos muito exigentes com outras mulheres. Por isso quis trazer esse tema.

No Dia Internacional da Mulher não dê uma flor ou um presente qualquer. Dê um abraço, um ombro de apoio, estimule o crescimento das outras mulheres ao seu redor.

A rivalidade feminina nada mais é do que um mecanismo para nos controlar. É tão enraizado que a gente não nota! Nos julgando temos medo da opinião da outra pessoa, nos cerceamos e nos controlamos, assim, deixamos todas as mulheres inseguras e dentro de uma caixinha. Se não precisamos obedecer a um único padrão de beleza ou comportamento, nos tornamos mais próximas de sermos livres pra sermos quem somos de verdade. Pra sermos mais felizes conosco, independente da opinião das outras pessoas.

Precisamos aceitar o fato de que existe diversidade e sermos diferentes é o que nos torna únicas. Não é à toa que esse time de embaixadoras da Bio Extratus está sempre crescendo em diversidade e opções.

Não estamos aqui para competir, nem para rivalizar. Estamos aqui para somar e trazer para vocês as mais diferentes formas de olhar para si e para os seus cabelos.

Cada uma de nós têm uma essência e uma verdade única, e quanto menos rígidas somos sobre as crenças que a sociedade nos ensina, mais conseguimos nos conectar com essa parte de nós e preencher nossas lacunas e vazios com o que nosso coração realmente demanda. Então, a fofoca, a competição entre mulheres e o medo do julgamento só nos limita, pois nos dá medo de nos expressarmos como somos.

Por isso, nesse dia, se dê se presente uma flexibilização do olhar.

Já elogiou sua mãe, irmã ou amiga hoje? Que tal resgatarmos esse movimento aqui?

Precisamos aprender a nos julgar menos e, com essa flexibilidade, julgar menos as outras mulheres. Não critique o corpo da outra mulher, você não gostaria que criticassem o seu. Não cobre dela uma perfeição que nem mesmo você consegue ter. Não diminua ou ridicularize outra mulher só porque você não a entende. Perceba que pessoas diferentes têm suas histórias. Quando você entende que não precisamos ser todas iguais, com mesmo corpo, carreira, cabelo, comportamento ou nariz, fica mais fácil ter empatia.

Quase todas fomos criadas – ainda que inconscientemente – para competirmos entre nós! Que esse dia seja importante para lembrarmos que não precisa ser assim. O que a gente não nota é que essa competição nos leva ao péssimo hábito da comparação e essa é, pra muitas, a maior inimiga de uma boa autoestima. Quando nos comparamos menos, focamos mais em nós, investimos nosso tempo nos nossos meus projetos e assim fazemos nossa vida acontecer!

Rivalidade feminina e fofoca vendem revista e geram cliques. O mercado pode não estar interessado em acabar com isso, mas nós podemos estar! Não caia nesse jogo, não entre nessa pilha, sempre que o foco for uma fofoca ou um julgamento referente a outra mulher, repense seu papel nessa conversa. Busque entender o que te irrita nela a ponto de você perder seu tempo falando nisso. As vezes vamos descobrir que a outra mulher não está ligando para o que pensam. Ela apenas está sendo livre ou agindo conforte suas próprias vontades, sem medo de ser feliz.

Se for isso, que mal tem?

Julgue menos, encare a vida de uma forma mais flexível, entenda que a beleza está na diversidade, que existem vários tipos de talentos, que a inteligência tem várias formas. Quanto mais amoroso, compreensivo e acolhedor for seu olhar com a outra mulher, mais acolhedor ele será com você mesma. Quanto menos você julgar, menos medo você terá de ser julgada.

Nos criaram dizendo que fofoca está no nosso DNA… Não acho que seja verdade! Só fomos educadas numa sociedade onde mulheres falando da vida de outras mulheres é normal. Naturalizamos um julgamento que depois só vem a nos limitar, porque a liberdade do outro só nos incomoda quando a gente não está podendo ser a gente mesma!

Acho que podemos aproveitar o Dia Internacional da Mulher para pensar sobre isso! Porque esse papo de rivalidade feminina é só mais uma forma de nos controlar e nos impedir de sermos livremente do nosso jeito, amando a nossa natureza como ela é.

Joana Cannabrava

Carioca solteira no Rio de Janeiro, libriana, viciada em produtos de cabelo, e blogueira do Futilidades. Fala principalmente de ...

Por Um Verão Com Menos Gordofobia e Mais Liberdade

4.fev.2019

O verão é a estação do ano em que passamos mais tempo com nosso corpo exposto. Seja com pernas de fora, blusas sem mangas ou peças de moda praia, nos vemos sempre querendo usar a moda em nosso favor para nos manter confortáveis e frescas na estação mais quente do ano. Porém, segundo um estudo recente feito pelo Instituto Sophia Mind, mais de 55% das mulheres estão se sentindo insatisfeitas com seu peso e seu corpo. E é sobre a relação dessas mulheres com o verão e a falta de amor próprio que eu gostaria de falar aqui.

Cinderela de Mentira Gordofobia

Responda mentalmente: quantas vezes você já desistiu de ir à um lugar por não encontrar a roupa certa pra você, na sua numeração? Quantas vezes você deixou de fazer algo que queria muito por medo do que os outros iam falar, especialmente sobre seu corpo? Quantas vezes você se privou de vestir uma peça porque, mesmo gostando dela, sentiu que seu corpo não pode usá-la? Se você conseguiu se encaixar em todas essas perguntas, saiba que você, assim como toda mulher gorda, sofre gordofobia.

Mas o que é gordofobia, afinal?

A gordofobia é a aversão ao corpo gordo e está enraizada em nossa sociedade. É o preconceito com o corpo só por ele não possuir o formato que o padrão de beleza exige. Esse padrão existe justamente para que nós nos cobremos de estar nele e gastemos nosso dinheiro a torto e direito até nos sentirmos encaixadas. Muitas vezes quem está acima do peso é cobrado de tentar se encaixar no padrão com comentários que relacionam o número da balança à saúde, mas isso é assunto pra outro dia.

Hoje eu queria falar com você, minha amiga que se sente intimidada em situações que para pessoas com outros tipos de corpos são normais no verão. Já perdi a conta de quantas vezes recebi mensagens perguntando sobre minha coragem de ir à praia, de biquíni ou maiô, postar fotos no meu instagram e afins. Nunca vi esse ato como algo valente pois hoje consigo normalizar o corpo gordo. Sempre vi meus pais curtirem o verão mesmo estando acima do peso. Quando estou na praia, sempre observo à minha volta e percebo que pelo menos 80% das pessoas ali não estão no padrão e, mesmo assim, estão se divertindo.

Cinderela de Mentira Gordofobia

Muitas vezes estamos com tanto medo do julgamento de outras pessoas que esquecemos que naquele ambiente, o dress code é justamente o biquíni e maiô. Acredito que estranho seria se eu aparecesse de manga longa e calça comprida, concorda? Chamaria muito mais atenção pra mim se estivesse com roupas diferentes do restante do pessoal. O medo da gordofobia e de ser julgada nos cega a ponto de não entendermos que:

1: O seu corpo só diz respeito à você, não cabendo comentários desnecessários e não solicitados mesmo que eles venham de pessoas próximas.

2: Na maior parte das vezes as pessoas ao redor não estão preocupadas com seu corpo e seu look, elas só querem se divertir e toda paranoia vem da nossa própria cabeça.

3: O verão é pra todos e você pode sim se divertir no ambiente que desejar, independente do que a mídia diz pra você.

Pensando nisso tudo, gostaria de lançar um desafio pra você que já sofreu gordofobia: se permita viver o que o verão nos traz de melhor! Viva cada dia dessa estação como se fosse único, sinta a brisa do vento, vista o look que te deixa à vontade, seja biquíni, maiô ou burca. Curta todas as oportunidades com o corpo que tem hoje, não deixa pra ser feliz amanhã. Depois vem pra cá e conta pra gente como foi a experiência de ser você mesma.

Ana Luiza Palhares

Sempre muito comunicativa, Ana Luiza nunca teve vergonha de mostrar quem é e o que pensa. Adora escrever textos sobre moda inclusiva e empoderamento feminino, hoje produz looks do dia plus size, rese...

Dá Para Juntar Moda e Fazer o Bem?

1.fev.2019

Você já se perguntou por que fazer o bem? Você acredita que a MODA pode ser ferramenta de transformação para a humanidade?

Eu acredito. Mas há algum tempo atrás eu tinha dúvidas.

Quero compartilhar a resposta de um dos inquietamentos da minha mente: qual o verdadeiro sentido da moda? Sim, me questionei várias vezes sobre o tal julgamento “a moda é fútil”.  Faz 16 anos que trabalho na indústria da moda, e eu buscava um sentido maior. Não podia limitar a moda a tendências. A consumismo. Lá no fundo eu cria que ela podia mais. Descobri que a moda não trata somente a linguagem externa, é muito mais profundo, é muito mais pessoal. “Ela” além de ter o poder de marcar a história, é uma arte, você pode criar, traduzir os seus sonhos através dela.

Traduzir sonhos? Como assim, Érika? Então, senta, que lá vem o relato…

Em 2016 realizei serviços voluntários na Ásia e tive o prazer de conhecer no Nepal (país vizinho da China e Índia, onde fica o famoso Monte Everest) uma ONG chamada Meninas dos Olhos de Deus, que resgatam meninas do tráfico humano. (Fiz um post – CLIQUE AQUI – compartilhando a experiência). Juntas, elas sonham ter a própria marca e uma grande loja, e através deste business poder ajudar a resgatar outras meninas vítimas do tráfico humano. Isso é lindo! A moda contribuindo para a construção de sonhos e eu tive o privilégio de sonhar com elas.

O projeto existe há 18 anos e é liderado por um casal brasileiro – Silvio e Rose. É incrível o projeto, fiquei encantada. Mas ao mesmo tempo destruída. O que acontece, essa ONG trabalha para combater o tráfico sexual infantil. Infelizmente essa é uma realidade não só de lá, mas do mundo, inclusive do Brasil. Mas no Nepal a proporção é muito maior. Crianças com 4 anos são levadas para o tráfico sexual. Meninas com 12 anos são obrigadas a ingerir hormônio para o corpo crescer e assim receber mais clientes. Não dá para acreditar. Isso é DESUMANO! Entrei em crise. Veio conflito. Veio questionamento. Sou uma jornalista de moda e agora deparo com uma realidade dessa e o que eu posso fazer? NADA? E como volto pro Brasil e fingir que nunca ouvi uma história dessa? Pensei: “Deus, eu sou uma IDIOTA”.

Naquele momento de dor eu fiz uma oração que achei que nunca faria na minha vida: “Deus, me dê ignorância, não sei lidar com isso”. Por três dias silenciei. E eis que veio uma luz: emprestar todos os dons e talentos que aprendi na vida para as meninas que eram do setor de costura. Nesta ONG eles possuem vários setores, entre eles esse de costura, da escola e da fazenda.

Workshop com as Integrantes da ONG Meninas dos Olhos de Deus

Ministrando Workshop para as Meninas do Nepal.

E a dinâmica da ONG funciona assim: essas meninas são resgatadas dos bordéis da Índia (a maioria das Nepalesas são levadas – “vendidas”- pra lá), repatriadas e ressignificam a vida delas através desse projeto. Entrei em contato com eles, ofereci o que eu tinha disponível no momento, que era o conhecimento que havia adquirido durante a minha vida para repassar a elas. E foi incrível. Passamos três dias juntas, montamos um workshop de moda, falamos de tendências, cartela de cores, desenvolvemos algumas modelagens juntas e uma nova ideia de business foi fomentada.

Workshop na ONG Meninas dos Olhos de Deus | Nepal

Crianças na escola | ONG Meninas dos Olhos de Deus | Nepal

Crianças que frequentam a escola na ONG Meninas dos Olhos de Deus.

Elas identificaram que estava super em alta as Nepalesas casarem com vestido ocidental, o nosso tradicional vestido branco. Mas em Kathmandu – capital do Nepal, na época havia apenas uma loja de locação de vestidos com apenas 6 unidades. Elas compartilharam a ideia e perguntaram o que eu achava. Imagina, falaram para a pessoa que mais ama dar ideia (hahaha). Fiquei muito empolgada com a possibilidade. Voltei para o Brasil e contactei um cliente meu do setor e perguntei o que eles faziam com os vestidos que já tinham “vencido” – passado de coleção? Eles tinham um apartamento com os vestidos parados, pois todos os anos as noivas querem novidades e os outros antigos vão ficando de lado.

Compartilhei a história da ONG e no mesmo momento Dona Inês – proprietária da empresa –  abraçou a causa e doou aproximadamente 400 itens. Vestido de noivas, coroas, véu, ternos, vestidos de madrinhas, enfim, itens suficiente para iniciar uma loja de locação de trajes sociais. Levou mais de 6 meses os trâmites burocráticos para os vestidos chegarem no Nepal, mas chegou.

Neste vídeo em 2017 eu compartilho quando os vestidos chegaram lá. Uma alegria que não cabia em mim.

A loja Beautiful Bride nasceu e já completou 1 ano da inauguração. Hoje elas já oferecem vários serviços, foram capacitadas por um time de voluntários do Canadá, buscaram especializações e além da locação dos vestidos, as clientes podem fazer cabelo, maquiagem, contratar decoração da festa, bolos, doces, enfim, ter acesso ao serviço completo para o casamento. E a ideia é expandir.

Elas contam muito com doações e recursos de fora, já que o país não oferece estrutura e condições tão favoráveis para o desenvolvimento. É um país pobre. Desde então eu mantenho contato frequente com elas para acompanhar como está caminhando o business e como posso continuar contribuindo, afinal, aprendi que a moda pode ser ferramenta de transformação para a humanidade, a gente só precisa ressignificar. E também aprendi que muitas vezes seremos pontes para conectar boas ideias e bons corações. <3

Eis que compartilhei mais uma vez essa história com uma empreendedora, desta vez com Thiana, diretora de marketing da Bio Extratus. Ela ficou impactada e não pensou duas vezes em contribuir para este projeto crescer. A Bio Extratus doou vários produtos de cabelo para o “Beautician Team” – Time de Beleza que trabalha no salão. Lá é difícil encontrar produtos de qualidade com valor acessível e pasmem, água oxigenada por exemplo, raramente tem disponível. Esses produtos servirão para treinamentos de  novas técnicas e atendimento a clientes. Eu nem tenho palavras para descrever e agradecer, muito, mas muito feliz em ver mais uma vez corações unidos. Elas inclusive gravaram um vídeo muito fofo para agradecer. Se arrumaram, todas produzidas para mostrar a gratidão. Maravilhosas. Vejam só:

E por que estou compartilhando tudo isso? Não, não é para mostrar o que a ÉRIKA faz, ou o que a BIO EXTRATUS doou. É para mostrar que VOCÊ – TODOS, independente de idade, classe social, cor, raça, profissão, podemos nos doar. E quando falo em doar-se não me limito a doação financeira. Você pode contribuir doando o seu talento, sendo “ponte”, compartilhando esse post, incluir em suas orações, enfim, existem inúmeras maneiras de colocar a “mão na massa”.

O que é preciso: Ser vulnerável. Aprender assumir riscos. Vencer o medo. Amar o próximo. Fazer o bem, não importa a quem.

Se você quer conhecer mais sobre a ONG Meninas dos Olhos de Deus, segue abaixo os contatos:

INSTAGRAM – @beautifulbridenepal

SITE – www.meninasdonepal.com 

Bjokas da Japa e até a próxima :*

Érika Okazaki

Érika Okazaki é Jornalista especializada em Design de Moda, Consultora de Imagem formada pelo IRCNY – Image Resource Center of New York. Abriu a própria fábrica de confecções aos 17 anos e ado...

5 dicas de como ter uma vida mais organizada – Ano Novo

16.jan.2019

Todo começo de ano fazemos mil e um planos pra tudo: melhorar a alimentação, praticar atividades físicas, viajar mais, guardar dinheiro, melhorar de cargo na empresa, enfim! Projeto é o que não falta quando falamos em Ano Novo, mas muitas vezes um pequeno detalhe é o que falta para que tudo isso realmente saia do papel, da mente e se concretize: organização!

Saber onde se quer chegar já é o primeiro grande passo para a realização de qualquer tipo de projeto, seja ele de vida pessoal ou profissional, mas é preciso mais do que isso para se atingir o que tanto almeja. Traçar metas, estabelecer prazos, se organizar e correr atrás é muito mais importante do querer.

Para isso, separei 5 dicas de como ter uma vida mais organizada para que aos poucos todos os objetivos para o ano novo sejam alcançados com sucesso!

Organize seu espaço pra começar o Ano Novo

Seja a sua casa ou o seu local de trabalho, mantenha tudo organizado e livre de bagunças. Uma mesa bagunçada é um prato cheio para distrações e perda de foco no ambiente de trabalho. O mesmo se aplica para um armário de mantimentos ou uma geladeira desorganizada. Como conseguir ter uma alimentação mais saudável se você não consegue nem ver o que tem na sua dispensa direito? Comece colocando tudo no lugar e mantendo à vista somente o que é realmente necessário, desse jeito você consegue pensar e até mesmo desempenhar melhor suas pequenas atividades diárias que colaboram para a realização de um grande objetivo.

Estabeleça metas atingíveis neste Ano Novo

Estabelecer metas e saber onde se quer chegar é fundamental. Liste todos os seus objetivos em um local de fácil visualização, de preferência um local que você veja todos os dias pela manhã, dessa maneira ao começar o dia você já se lembra o que está almejando.

Se possível, tente estabelecer pequenas metas. Não existe nada mais motivador do que a sensação de “eu sou capaz”. Se desafie a aprender uma atividade nova toda semana no seu trabalho, a fazer pelo menos 30 minutos de caminhada todos os dias na primeira semana do ano, a diminuir o sal na comida em pelo menos 50% a cada refeição. Dessa forma, ao final de conclusão de cada pequena meta, você se sentirá ainda mais pronto para seguir na busca pelos seus objetivos maiores.

Inspire-se em pessoas melhores que você

Conhece alguém que é bom nos mesmos objetivos que você tem? Converse com ela, pergunte como ela atingiu aquele sonho, como ela se organizou e de quais artifícios usou para conseguir realizar seus sonhos. Busque sempre referências positivas para te estimular a não desistir do que você tanto almeja neste ano novo.

Evite distrações

Se o celular te distrai nos seus afazerem diários, coloque-o em modo avião ou deixe desligado enquanto não concluir as tarefas que você se propôs a realizar. O mesmo vale para televisão e outros aparelhos que, querendo ou não, tiram a nossa atenção. Se precisar, use de aplicativos que te ajudam a deixar o celular ou páginas da internet fora por um tempo.

Se permita relaxar

Um corpo descansado funciona de maneira muito mais produtiva. Se permita descansar, ter momentos de lazer e de distração. Estabeleça horários para realizar suas tarefas em busca do seu objetivo, e no momento em que essas tarefas não estão sendo executadas, se permita ouvir uma música, assistir uma série, curtir a família e os amigos, e principalmente dormir. Você vai ver o quanto isso faz a diferença para a sua caminhada em busca dos seus objetivos.

Essas são pequenas mudanças para te ajudar a produzir mais e ter uma vida mais organizada nesse ano novo, mas você pode trabalhar um pouco a cada dia para melhorar ainda mais a busca pelos seus sonhos.

Quem já fez a sua virada de ano com uma super mudança foi a Maraisa, confira aqui.

Espero que tenham gostado das dicas e que tenha sido útil para vocês! Feliz Ano Novo!

Bruna Munhoz

Bruna Munhoz, paulista, é formada em Administração Financeira e uma apaixonada por beleza, moda, viagens e tudo que diz respeito ao universo feminino. Dessa paixão, surgiu o desejo de criar o blog...

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