Naturalmente Bonita

Gordofobia x Saúde – Até Quando?

6.jul.2020

Como mulher gorda, a gordofobia faz parte do meu cotidiano. Seja por comentários dos outros ou por questões de acessibilidade, ser gorda sempre é uma questão, uma vez que estamos em uma sociedade gordofóbica, que define o outro como fracassado só por ter um determinado tipo de corpo. Dentro de toda luta anti gordofobia, um tema que me abala bastante é o tanto que a saúde é sempre colocada em cheque quando somos gordos.

O principal argumento de uma pessoa gordofóbica é que quem é gordo precisa emagrecer pela saúde, mesmo sem a pessoa ser da área médica e/ou ter sua opinião solicitada. O que essas pessoas não entendem, e nem querem entender, é que esse apontamento só faz com que a pessoa gorda se afaste ainda mais de ter hábitos bons para a saúde de verdade, aquela que não se mede pelo corpo. Isso porque o apontamento vem sempre seguido de alguma receita mirabolante ou remédio devastador para a pessoa perder rápido os “quilos indesejados”.

Será mesmo que esses métodos de perda de peso são bons pra nossa saúde?

A resposta é: não! Eu inclusive já usei de medicação para emagrecer há alguns anos. Realmente perdi muitos quilos em pouco tempo, mas o resultado para minha saúde foi devastador. Eu não tinha fôlego nem para caminhar, tinha tonturas diariamente em qualquer atividade, morria de dor de cabeça e de estômago. Mesmo estando pelo menos 10kg mais magra do que o peso inicial antes do uso do remédio, estava completamente sem a saúde e energia que tinha antes, mais gorda. Ah! E depois que parei o remédio? Engordei o triplo do que o peso de antes.

Relacionar o corpo gordo, especialmente de mulheres, a um corpo não saudável é apenas uma forma que a estrutura social encontrou de dominar corpos femininos o tempo inteiro. É uma forma de dominar nossa vivência, controlando o que comemos o tempo inteiro. Se o gordo come salada: “aposto que tá fazendo dieta, não vai conseguir nunca emagrecer, credo”. Se o gordo come uma fatia de pizza: “por isso que tá gordo, nojento”. O controle acontece 24h por dia, 7 dias por semana.

E a gordofobia médica? Acontece mesmo?

Sim, mais do que pensamos. Muitos médicos são negligentes à saúde da pessoa gorda. Perdi a conta de quantas vezes cheguei no consultório com minha sinusite atacadíssima e saí com uma receita de remédio pra emagrecer e encaminhamento pra bariátrica. São inúmeras vezes que, antes de ser examinada, o médico já tinha o diagnóstico pronto na ponta da língua: “está doente porque é gorda!”.

Um bom exemplo recente disso aconteceu com meu namorado, que é magro, e teve um problema no joelho causado por repetição de exercícios na academia. Ele foi ao médico relatando a dor. O médico o examinou por completo, pediu vários exames, radiografias, ressonâncias até descobrir o problema. Quantas vezes pessoas gordas com dores em articulações foram atendidas da mesma forma? Quantas vezes o diagnóstico pra elas foi o “emagrece que passa” ao invés de pesquisar a fundo a causa da dor? E se fosse uma trombose, uma fibromialgia… nunca saberíamos por conta dessa estrutura repleta de gordofobia que nos nega atendimento básico.

O clichê de nem todo gordo é doente e nem todo magro é saudável é real. Todo corpo precisa se alimentar de forma equilibrada, não só o gordo. Todo corpo precisa se exercitar, não só o gordo. Todo corpo precisa ser cuidado e examinado por profissionais, não só o gordo.

Precisamos normalizar nossos corpos para termos direito a tratamento de saúde digno e efetivo. Se o gordo estiver doente, seja pelo peso ou não, nenhum profissional de saúde ou pessoa física tem o direito de diminuir a dor ou de fazer chacota com o corpo dessa pessoa. Exigir respeito é essencial para vivermos em uma sociedade mais igualitária e com menos gordofobia.

Ana Luiza Palhares

Sempre muito comunicativa, Ana Luiza nunca teve vergonha de mostrar quem é e o que pensa. Adora escrever textos sobre moda inclusiva e empoderamento feminino, hoje produz looks do dia plus size, rese...

O Meio Ambiente Agradece

3.jul.2020

Os assuntos que se referem ao isolamento social podem parecer progressivos, mas, é inevitável olharmos para o reflexo que essa medida atingiu quando falamos em meio ambiente.

Para conter o avanço do Coronavírus, medidas mundiais de isolamento social foram adotadas, algumas severas, impossibilitando a população de trabalhar e realizar tarefas rotineiras como ir ao parque, se reunir com amigos, ou simplesmente levar os filhos para a escola.

Tal medida foi essencial para que as gestões públicas pudessem entender a situação de pandemia, com um vírus até então desconhecido e sem informações de combate. Impedir que uma pessoa tivesse contato com a outra ou até mesmo contatos com os mesmos ambientes e objetos, foi primordial para se “ganhar tempo”, enquanto protocolos fossem elaborados e os estudos em busca de uma vacina e um remédio fossem colocados em prática. Praticamente, uma corrida contra o tempo!

Com o mundo apresentando uma rotina populacional altamente ativa podíamos notar visível degradação quase incontrolável e, se por um lado a quarentena gerou transtornos na rotina de trabalho e na rotina pessoal da população mundial, por outro, notou-se uma grande melhora na qualidade do ar e na poluição do ecossistema em diversas regiões do planeta.

Em São Paulo, por exemplo, a região metropolitana teve queda de 45% na emissão do dióxido de nitrogênio (NO2) durante o isolamento, através da diminuição do tráfego de veículos. Outros lugares pelo mundo também puderam notar esse beneficiamento ambiental, como é o caso de Veneza, com águas geralmente turvas, avistou seus canais límpidos, sendo possível até observar alguns peixes. Na Índia, país com mais de 1 bilhão de habitantes, foi notória a mudança positiva na qualidade do ar com a redução da circulação de veículos e atividades de fábricas. O que também pode ser notado na China. Nesse período de adaptação social, inúmeros animais retomaram espaço, com muito mais liberdade para conviverem em harmonia.

O que não podemos deixar de pensar é: será que quando as circulações sociais retomarem, voltaremos a tratar com tanto descaso nosso Planeta?

Para a Bio Extratus, muito antes de toda a situação do Covid-19, o assunto MEIO AMBIENTE sempre foi pauta importante dentro da gestão da empresa.

Quem pensa verde, vislumbra um futuro sustentável.

Obter e manter a Certificação ISO 14001 é o demonstrativo de um trabalho envolvendo investimento e dedicação. O certificado, conquistado há 10 anos, indica que a empresa possui um sistema de Gestão Ambiental, onde todo o processo de fabricação ocorre sem prejudicar ao meio ambiente.

Quem usa e ama Bio Extratus, pode ter certeza do compromisso sustentável desempenhado pelo empresa, com métodos de produção ecologicamente corretos, em busca de cada vez mais preservação do nosso ecossistema.

O cuidado com a água sempre foi uma preocupação da empresa e uma das medidas adotadas é o tratamento dos efluentes que é realizado desde 2002. Através desse processo, a empresa realiza o tratamento de todos os resíduos gerados pela produção e suas atividades adjacentes. A estrutura possibilita devolver à natureza uma água com condições de abrigar vida. E vamos continuar investindo nisso com mudanças no futuro.

Outro impacto positivo adotado pela empresa foi o arborização e paisagismo, algo que possibilita o trabalho da recuperação de nascentes. Em sua extensa área, investiram em amplos gramados para evitar processos de erosão, além de diversos plantios de árvores, muitas delas frutíferas, ampliando o convívio da fauna local com os seres humanos e funcionários, sempre orientados a se juntarem à empresa em prol dessa importante causa.

Em 2016, fomos reconhecidos como empresa que conta com o maior sistema privado de geração de energia solar fotovoltaica. São mais de 2.000 módulos instalados sobre a cobertura da fábrica, com capacidade de 1oo% de produção da energia utilizada pela empresa, sendo essa energia totalmente limpa e sem a geração de ruídos em seu processo de produção.

Um  investimento para sua sustentabilidade!

Compromisso Social

No início do isolamento social, a Bio Extratus doou 2 toneladas de álcool em gel e 10 mil máscaras. As doações foram destinas a hospitais, farmácia, postos de saúde e asilos da cidade de Alvinópolis-MG e região.

É impossível não concordar que, além de uma grande marca, a Bio Extratus é uma empresa que distribui comprometimento ambiental e social, seja cuidando da fauna e flora local, seja estendendo a mão para quem pode ajudar. Sinto imenso orgulho em fazer parte dessa família, que gera empregos e possibilidades.

E você, o que tem feito em contribuição durante esse isolamento social? Seja no quesito ambiental, seja no quesito humanitário, a verdade é que vivemos em uma sociedade, com regras e ordens para tornar possível o convívio harmônico, tanto entre os seres humanos, quanto com os animais e o ambiente que nos serve de morada.

Chegou a hora de olharmos para nosso planeta com mais carinho, usando dessa nova vida que estamos vivendo para refletir sobre o nosso papel na sociedade.

Talvez, você possa achar pouco separar o lixo, fechar a torneira enquanto escova os dentes ou o chuveiro enquanto se ensaboa no banho, mas, já pensou se começarmos a praticar, cada um fazendo a sua parte, seja em casa ou no trabalho, para pra pensar: O QUANTO SERIA SIM POSSÍVEL construírmos um lugar maravilhoso para nós e nossos filhos? Estamos em um novo normal e, quanto antes nos adaptarmos e evoluírmos, mais agradável será para todos.

Nathi Ferreira

Ariana, 28 anos, fisioterapeuta por formação e apaixonada por moda, beleza, viagens e diversão. Dedica seu tempo exclusivamente ao blog, youtube e redes sociais (sua paixão). Busca conectar leitor...

Mês do Orgulho LGBTQIAP+ : Como Fazer Minha Parte?

26.jun.2020

Junho é o mês do Orgulho LGBTQIAP+ e, mais especificamente, no dia 28 desse mês é celebrado o Dia do Orgulho, em memória ao levante contra a perseguição policial às pessoas LGBTQIAP+ ocorrido em Nova Iorque no ano de 1969, no bar Stonewall Inn, que até hoje é simbolo de resistência e enfrentamento para a comunidade.

A Morte e Vida de Marsha P. JohnsonClique para ver na Netflix: A Morte e Vida de Marsha P. Johnson

A memória da luta travada em nome dos corpos alheios ao padrão hétero e cisnormativo também impulsionou a criação de movimentos públicos como a Parada do Orgulho, que acontece anualmente em diversos lugares do mundo.

Falar de orgulho muitas vezes é também falar de dor, de uma história constante de luta e invisibilidade mesmo dentro de uma comunidade tão colorida, por isso o post de hoje cumpre uma função didática e convida você a se perceber enquanto potência transformadora de uma realidade violenta desde o simbólico até o físico.

As construções antilgbtfóbicas precisam ser alinhadas ao seu cotidiano de forma efetiva e continuada, pensando que não somente a sua visão de mundo pode ser ampliada e enriquecida, mas que outros corpos possam ser assegurados do direito ao amor, à empregabilidade, à saúde emocional e, imprescindivelmente, à VIDA.

ATENÇÃO À FALA

Entender que somos ensinados a partir de um olhar patriarcal e heteronormativo nos faz perceber que muito do que falamos está atrelado a pensamentos ofensivos para diversas comunidades, inclusive a LGBTQIAP+, e essa é a grande chave para promover diálogos mais saudáveis e conscientes.

O despertar para a consciência precisa ser iniciado e desenvolvido de você para você. Apesar de todo o conhecimento, das falas e das escutas que existem ao longo do processo, você é o agente responsável por identificar e desraizar a sua fala lbgtfóbica.

“Piadas” sobre sexualidade, ridicularização de identidade de gênero, xingamentos repercutidos por décadas, associações a papeis sociais estereotipados e muito mais, são violências que você pode parar somente reavaliando a sua fala, pensando no que provoca o seu riso e o tanto que isso traz de uma carga problemática à vida de outras pessoas.

NOMEAR É TAMBÉM RECONHECER A EXISTÊNCIA

Uma outra forma de pensar em ações antilgbtfóbicas é compreender a necessidade de uma sigla cada vez maior e repensada constantemente para, de fato, representar a comunidade inteira. Em um cenário de lgbtfobia onde a violência simbólica parte do pressuposto da inexistência de determinadas perspectivas, como a vida trans, por exemplo, é fundamental que esta sigla seja entendida em sua totalidade: Lésbicas – Gays – Bissexuais – Transsexuais e Travestis – Queer – Intersex – Assexuais – Pansexuais+.

Além disso, ouvir e impulsionar as narrativas de todas as letras dessa sigla pode significar a desconstrução de uma ideia estereotipada e ofensiva.

LEMBRE DESSE PONTO ANTES DE DIZER OU PENSAR EM FRASES COMO: “Bissexual é indeciso, não sabe o que quer”, “Todo gay quer ser mulher”, “Mas não era menina? agora é menino?”, “Você é tão feminina pra ser lésbica”…

ORIENTAÇÃO SEXUAL É DIFERENTE DE IDENTIDADE DE GÊNERO

A comunidade LGBTQIAP+ reúne, articula e posiciona diversas representações que fogem aos padrões hétero e cisnormativos, mas não estamos falando único e exclusivamente de relacionamentos ou atrações. Distante da ideia ignorante e extremamente violenta de que, por exemplo, a transsexualidade é uma orientação sexual, existem as múltiplas formas de ser e existir que podem ou não estar pautadas em binariedade inclusive.

Orientação sexual fala sobre os seus desejos sejam eles românticos ou sexuais e dentro deste espectro podemos identificar pessoas lésbicas, gays, bissexuais e pansexuais, exemplificando. Enquanto a identidade de gênero, como o próprio nome já sugere, fala sobre como você se reconhece em relação ao gênero, seja essa identidade cisgênera, quando você se identifica com o “atribuído ao nascer”, ou transgênera, quando não se identifica.

Entendida a diferença, você vai perceber que uma instância não anula a outra. É por isso que não existe confusão alguma em uma mulher trans que se relaciona com outras mulheres, tendo em vista que ela pode ser ainda uma mulher bissexual, lésbica ou pansexual.

CONSUMIR, VALIDAR E FINANCIAR

As estratégias de difusão representam outra forma de efetivar ações antilgbtfobicas. É preciso consumir o conteúdo, ler e ouvir sobre as vivências, comprar e investir em pessoas LGBTQIAP+ para que a comunidade tenha também possibilidades de acesso, voz ampliada, narrativas validadas e autonomia financeira para sobreviver de uma forma saudável tal qual é o direito de todo indivíduo em sua humanidade.

Espero que esse texto possa contribuir com uma autoanalise e que você consiga compartilhar os efeitos dele por mais e mais pessoas ao seu redor.

Que não somente no mês de junho a nossa comunidade possa existir, viver e ser lembrada com sua dignidade assegurada, afinal de contas, temos muitas cores para celebrar!

Joicy Eleiny

Joicy Eleiny, pernambucana nascida no interior e morando na capital. 21 anos, mulher negra, crespa e LGBT compartilhando empoderamento e provocando discussões acerca de suas lutas principalmente atra...

Vidas Negras Importam

24.jun.2020

Oi pessoas lindas, tudo bem? Estou super feliz de escrever sobre esse tema aqui para o Naturalmente Bonita. É uma oportunidade de compartilhar com vocês mais sobre o assunto: VIDAS PRETAS IMPORTAM. Além de informação também trago ao fim do post alguns perfis de pessoas Negras para seguir mais focado em Moda e Beleza. Então me acompanhe até o final, hein?

Pra me ajudar convidei a  Deh Bastos que é Consultora Antirracista e Co-fundadora do projeto “Criando Crianças Pretas”. Tem como propósito através da comunicação propor reflexões sobre o combate ao racismo e a partir dessa troca de conhecimento criar redes de aliadas e aliados na luta antirracista. Essa mulher preta que é mãe, esposa, publicitária, empreendedora e creator, dedica seus dias para esta causa que é de todas e todos, porque acredita que é possível que as próximas gerações de crianças pretas possam viver em paz em uma sociedade justa.

Agora que já conhecemos um pouco a Deh Bastos, como podemos entender melhor sobre o racismo nas palavras dela?

vidas negras

Uma história de luta e VIDA. Vidas Negras Importam!

Nas últimas semanas muito se falou sobre a necessidade de combater o racismo que está estruturado em nossa sociedade. Vai muito além das manifestações de ódio que resultam em milhares de mortes pelo mundo. O RACISMO é ESTRUTURAL porque está na base onde tudo está construído. Pensa numa casa! A estrutura é a parte mais importante para que essa casa seja forte e dure por muitos anos, quando você for fazer uma reforma profunda, precisará mexer na estrutura e essa a oportunidade que estamos tendo agora: REESTRUTAR a nossa sociedade para que a gente tenha um futuro melhor.

Mas como fazer isso na prática?

O racismo é uma estrutura social, está em TUDO sim. Está em como aprendemos, como vivemos, como percebemos e em como estamos ensinamos as próximas gerações. A luta é URGENTE e mesmo parecendo exaustiva e desespenrançosa: vai valer a pena, vamos ficar todos bem.

A história sempre terá o ponto de vista de quem conta e nós precisamos recontar a nossa história, precisamos encontrar nossa ancestralidade e sentir orgulho da potência negra.

A mudança começa com o incomodo. Estude sobre o racismo brasileiro, reflita e comece a questionar a invisibilidade das pessoas negras nos ambientes que você frequenta. Comece a resignificar o que a nossa educação eurocentrada nos ensinou que é a “beleza”. Consuma o conteúdo produzido por pessoas negras, além do assunto racismo, quantas mulheres negras você segue na sua rede social?

A origem africana é cheia de beleza, de potencia, de riquezas. Descobrir e vivenciar essa ancestralidade são a forma de fazer parte de algo que sempre foi negado a pessoas negras: contar a nossa própria história.

Que seja um movimento, no sentido literal da palavra, que não pare! Que não sejam só algumas hastag, que seja um processo sem volta de conscientização e RESPEITO.

Entender que o racismo é estrutural, reconhecer seus privilégios como pessoa branca é o primeiro passo para ajudar na luta contra o racismo. E como a Deh Bastos mesma disse precisamos dar voz as pessoas Negras e parar de invisibilizar a falta dessas pessoas em nossos ambientes.

Trouxe pra vocês uma pequena lista de pessoas Pretas incríveis que vocês precisam conhecer no Instagram. São pessoas focadas em Moda e Beleza. Lembre-se que você não precisa ser negro pra consumir conteúdo negro.

TÁSSIO SANTOS @herdeiradabeleza

Tássio é Jornalista de beleza e maquiador profissional tem um canal no Youtube onde faz resenhas super sinceras de produtos de maquiagem focados em pele negra. Seu Instagram é recheado de bons conteúdos.

 

LUANY CRISTINA @diivadoblack

Luany mais conhecida como Diva do Black tem muito conteúdo focado em beleza, além de várias resenhas ela mostra também seu dia a dia como Mãe, esposa , empreendedora e autoestima da Mulher Negra.

 

AMANDA SOUZA @closetdanegga

Amanda é Consultora de Imagem e Estilo, Especializada em Coloração Pessoal. Não vemos muitas Negras como consultora de Estilo, e a Amanda faz isso muito bem. Ela tem um gosto incrível pela moda e adora cores. Sempre tem dicas pra gente sair da zona de conforto na hora de se vestir.

 

JOSY RAMOS @josyramos

Josy tem um estilo único. Em seu Instagram podemos ter dicas de moda, beleza, viagem e GirlPower. Um conteúdo super completo pra quem quer dicas em vários assuntos. Carioca, Josy tem sempre um lindo sorriso no rosto além de looks fashionistas e atuais.

 

Bielo Pereira @hellobielo

Bielo é Bigênero, apresentadora do Coisa Boa pra Você no canal GNT. Comunicadora, Estilosa, e ativista. É aquele tipo de pessoa que a gente quer ter por perto porque sempre tem algo pra nos ensinar. Quer saber mais sobre todo universo LGBTQ+ siga a Bielo.

 

Espero que com esse Post vocês possam olhar para a comunidade Negra com olhos de mais amor e acolhimento. Queremos apenas as mesmas oportunidades, pois é exatamente isso que nos separa das outras pessoas.  Contrate, incentive, se aproxime e faça valer as palavras: Vidas Negras Importam!

Espero que possamos falar mais sobre esse assunto por aqui.

Beijos ♥

Mel

Mel Soares

GirlBoss •Fashion•BodyPositive

Já se Amou Hoje?

12.jun.2020

O amor está no ar com o Dia dos Namorados, porém nem todo mundo tem um parceiro ou uma parceira amorosa e pode se sentir de algum modo um pouco mais sensível nessa data. De fato é muito legal ter alguém para partilhar o amor, porém antes de partilhar esse amor temos que nos lembrar do auto-amor, o amor próprio.

Quando falamos de AMOR PRÓPRIO muitas pessoas acham uma missão quase impossível e acreditam que amar o outro é mais fácil que amar a si mesmo, porém quando pegamos essa ideia ela cai em uma leve contradição:

Como você pode amar o outro, enxergar o amor e a beleza do outro se na sua própria crença você não se ama e não enxerga beleza em si?

Quero te fazer uma pergunta: o que é amor próprio para você?

Poderíamos dizer que amor próprio é aquele que uma pessoa sente por si mesma, que é um sentimento de dignidade, uma espécie de respeito que uma pessoa nutri por si e que quem tem amor próprio tem autoestima, se cuida e não se submete as vontades e caprichos de qualquer pessoa? E será que poderíamos dizer que amor próprio é aquele que quando temos nos dá a coragem de derrubar as paredes, coragem de nos conhecer e nos abraçar, apesar de nossas falhas humanas, e que também abrimos a porta para nos conectarmos de uma maneira mais cuidadosa, empática e íntima com os outros que amamos e com todos os seres vivos? É claro que poderíamos !

Mas poderíamos também criar uma outra definição para ele baseado na sua própria visão ? É CLARO TAMBÉM ! Não existe uma regra ou uma fórmula exata, para se chegar até o tão sonhado amor próprio que muitas vezes parece tão distante.

Se pegarmos as definições e idealizações que cada pessoa tem sobre amor próprio, iremos notar que é algo particular de cada um, cada pessoa possuiu uma idealização do que seja e que em muitas vezes é uma visão destorcida, que acaba de fato destorcendo a sua própria imagem.

Te desafio a fazer uma lista com algumas características do que seria O AMOR para você? Vou dar alguns exemplos do que o AMOR seria para mim:

Lealdade – Conexão – Renúncia – Honestidade – entre outros

Agora que você já pensou o que é o amor para você, lembrando que cada pessoa tem a sua visão do que é o amor e as características que ele possuiu, você faz uma análise se você possui essas qualidades consigo mesma. Das características que eu citei acima por exemplo, posso afirmar que tenho lealdade e sou honesta comigo mesma, sei do meu caráter e os meus valores que não são negociáveis e não abro mão deles na minha vida. Sou leal com os meus princípios, tenho uma conexão forte comigo mesma, sei entender os meus sentimentos e me permitir senti-los e até onde posso senti-los sem isso me prejudicar de alguma forma, além de reconhecer os meus erros e estar aberta ao aprendizado. Em relação a renúncia posso dizer que muitas vezes eu deixo de lado as minhas vontades de comodismo, para me forçar a fazer algo que eu não quero, porém sei que vai ser o melhor para mim, que vai me ajudar a atingir algum objetivo específico, seja ele profissional ou até mesmo pessoal nos pequenos atos diários, irei dar um exemplo :

Quando você tira um tempo para cuidar do seu cabelo ou praticar alguma atividade física, muitas vezes você não quer fazer isso, tem preguiça de seguir uma rotina de cuidados com o cabelo ou uma rotina de atividade física, porém você faz, se obriga a deixar de lado o seu comodismo por entender que aquele ato que você vai fazer, irá ser benéfico para você, ou seja, você está renunciando a sua preguiça em prol de um cuidado com você.

Isso é SE AMAR, isso é AMOR PRÓPRIO.

amor

A maior dificuldade das pessoas é entender que o amor próprio está em eterna construção e desconstrução. Não idealize o 100% ou atingir a sua “alta performance” do seu amor próprio, porque ele está em construção, sempre podemos melhorar essa relação, assim como o amor afetivo e compartilhado pelo o outro, quando estamos em um relacionamento afetivo com o outro, estamos sempre procurando formas novas de agradar, formas novas de inovar e renovar esse amor, ajustando aquilo que não faz bem para o casal, amadurecendo o relacionamento com o tempo.

Assim é o amor próprio também, estamos sempre descobrindo novas facetas de si que precisam de cuidado, novas partes de você que precisam ser amadurecidas e precisamos desconstruir outras partes que já não servem mais, reajustar e realinhar aquilo que já não cabe mais e não tem mais espaço na sua vida.

E agora eu quero te repetir a pergunta e saber a resposta:

Já se Amou Hoje?

Manuela Rodrigues

Manu ou Manucita é de Goiânia e amante de gatos! Adora falar sobre beleza e comportamento de uma maneira divertida e com muito amor em tudo que faz.

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